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Caso Paula Ferraz: Assassino da Drag Queen é condenado a 21 anos de prisão

Assassino de Paula Ferraz é condenado a 21 anos de prisão

Genilson da Silva Reis, acusado de assassinar Paula Ferraz, foi condenado a 21 anos de prisão. Reis é acusado de matar Ferraz, uma drag queen, com um disparo de arma de fogo na cabeça, em julho de 2020, na zona de Cohab Anil III, em São Luís, Maranhão.

O tribunal que supervisionou o caso absolveu ainda Ismael Torres Gonçalves, co-acusado no crime, que foi inocentado das acusações de ajudar esconder o corpo da vítima.

Caso Paula Ferraz: Assassino da Drag Queen é condenado a 21 anos de prisão
Foto: Josy Lord/TJ-MA

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Como foi a morte de Paula Ferraz?

De acordo com a acusação do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), Genilson atraíu Paula Ferraz para o local do crime, com a desculpa de que iriam usar drogas. No momento da execução, Paula estava abaixada para acender um cachimbo de crack quando foi alvejada na cabeça. Não houve qualquer chance de defesa.

Logo após o homicídio, Genilson teria instruído Ismael Torres Gonçalves e uma terceira pessoa para ocultarem o corpo da vítima. Este só foi encontrado dois dias depois, enterrado numa cova rasa. A acusação ainda revelou que uma testemunha ocular confirmou que Genilson da Silva Reis era o autor do homicídio.

O Julgamento

O julgamento, realizado no Fórum Des. Sarney Costa, confirmou a autoria e a materialidade do crime e também a ocultação de cadáver por parte de Genilson. A juíza Ana Gabriela Costa Everton, que presidiu o julgamento, negou a Genilson o benefício de recorrer da decisão em liberdade. Genilson havia fugido de São Luís e foi preso em São Paulo, e realizou a sua defesa por meio de videoconferência, onde confessou a autoria do crime.

No julgamento, o Conselho de Sentença absolveu Ismael Torres Gonçalves da acusação de ajudar a ocultar o corpo de Paula Ferraz. A sentença condenatória não esclareceu completamente a motivação do crime. Além disso, o documento relata que o crime ocorreu numa via pública, usada habitualmente por usuários de drogas ilegais, e foi testemunhado por terceiros, com o emprego de técnica que impossibilitou a defesa da vítima.

Os pais e uma irmã da vítima acompanharam a sessão de julgamento, que teve início às 9h da manhã e terminou às 18h, aproximadamente. A acusação foi defendida pelo promotor de Justiça Raimundo Benedito Barros Pinto, e a defesa de Genilson foi realizada pelos advogados Hélio Muniz Leite e Cláudio Henrique Bezerra. Por outro lado, a defesa de Ismael Torres Gonçalves esteve a cargo do defensor público Pablo Camarço de Oliveira.

 

Redação

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