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Caso Pirata do Arpoador: laudo do IML é inconclusivo e novos serão feitos

O laudo de necropsia realizado por peritos do Instituto Médico-Legal (IML) no corpo de Sérgio José Coutinho Stamile, de 41 anos, indicou a causa da morte como indeterminada.

No entanto, segundo o professor titular de Medicina Legal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o perito Nelson Massini, o resultado descarta a possibilidade de que uma lesão fatal tenha sido causada por uma queda de uma pedra de aproximadamente três metros, caso da pedra do Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Zona Sul do Rio, onde o músico foi encontrado

Assim, tendo em vista que o laudo foi inconclusivo, serão feitos exames complementares no sangue da vítima que permitirão analisar possíveis causas patológicas e realizar o exame toxicológico. Este último poderá detectar eventuais substâncias que possam ter sido utilizadas.

O que se sabe até o momento, é que Sérgio teria sido deixado por sua namorada, a atriz e produtora Carla Daniel, em sua casa, na Rua Raul Pompeia, em Copacabana, por volta de 22h30m da última segunda-feira (9). Ele não teria chegado a entrar no apartamento, indo direto para o Arpoador.

No dia seguinte (10) pela manhã, policiais militares do 23º BPM (Leblon) foram acionados e encontraram o corpo no local. Agentes do Grupo de Local de Crime (GELC) da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram uma perícia logo depois e buscam imagens de câmera de segurança para auxiliar nas investigações do caso.

A região onde o corpo de Sérgio foi encontrado também é um conhecido local de consumo de drogas e de prostituição, em especial nos horários da madrugada.

Sérgio tem recebido muitas homenagens de familiares, amigos e fãs.

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Priscila Gonzalez Cuozzo

Priscila Gonzalez Cuozzo é graduada em Direito pela PUC-Rio, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC e em Psicologia pela Yadaim. Advogada e Consultora Jurídica atuante nas áreas de Direito Administrativo, Tributário e Cível Estratégico em âmbito nacional. Autora de artigo sobre Visual Law em obra coletiva publicada pela editora Revista dos Tribunais, é também membro do capítulo brasiliense do Legal Hackers, comunidade de inovação jurídica.

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