Caso Rod Ferrell: você não vai acreditar na história real do ‘vampiro assassino’; confira
Rod Ferrell: a chocante verdade por trás do ‘Vampiro Assassino’
Se você tem fascínio por histórias sombrias e insólitas, talvez já tenha ouvido a respeito de Sondra Gibson e seu obsessivo interesse por vampiros, que a levou do mito fictício a práticas questionáveis e impactantes em sua vida pessoal. Hoje, vamos mergulhar nessa narrativa que ultrapassa os limites da imaginação e expõe um desdobramento chocante de violência e loucura.
Sondra entrou em contato com a cultura dos vampiros ainda na adolescência e foi cada vez mais ao profundo abismo desse universo sobrenatural. Quando ainda tinha 16 anos, em 1973, engravidou e se casou com Ricky Allan Ferrell que a abandonou 3 semanas após o casamento. Foi nesse contexto que, em março de 1980, nasceu seu primogênito Roderrick Justin Ferrell na cidade de Murray nos EUA.
LEIA MAIS:
Brasileira de 28 anos é encontrada morta nos EUA e polícia já identificou o principal suspeito
Influência vampiresca e violência na infância
Sondra tentou construir um lar para seu filho, mas não pôde evitar que a mesma atração que a consumia também o conquistasse. Os dois passaram a dividir jogos e filmes sobre vampiros, e enquanto Sondra encarava tudo como um passatempo, o jovem Roderiorrick via uma válvula de escape para sua infância problemática, marcada por abusos de seu próprio avô.
Mas como essas experiências afetaram a transição de Rod Ferrell para a vida adulta? É disso que falaremos a seguir.
Da fascinação à prática: o caminho de Rod Ferrell
Em 1990, já morando na Flórida, Rod Ferrell era conhecido como o estranho da escola, com aparência gótica e viciado em drogas. O mundo a sua volta representava uma completa insatisfação e ele encontrou na obscuridade e na morte um tipo de consolo. Sua obsessão alcançou um novo patamar e seu quarto tornou-se um santuário ocultista.
Em meio ao seu delírio, Rod Ferrell se via como Vesago, um vampiro com 500 anos de vida. Teorizava que sua convicção era resultado dos chamados que acreditava receber em rituais sangrentos. Assim, quando mudou-se novamente para o Kentucky, ele encontrou pessoas que compartilhavam suas crenças e vestiam a pele de vampiros em seus rituais, dando origem ao Clã Vampiro.
O Clã Vampiro e seu trágico fim
A trama dessa história distorce ainda mais quando Heather Wendorf, amiga de infância de Rod, decide deixar sua casa e unir-se ao Clã Vampiro. Quando Rod e seu colega, Howard Scott, decidem buscar dinheiro e um carro na casa de Heather para atender a essa fuga, um inesperado ato de violência ocorre: os dois, de fato, roubam o carro, mas também assassinam os pais de Heather.
Depois disso, o grupo passeia pelos estados até ser descoberto quatro dias depois, em Baton Rouge, Louisiana. Gravando seu nome na crônica criminal, o Clã Vampiro vai aos tribunais nos EUA, tornando-se um show de horrores na mídia nacional.
Em 1998, Rod Ferrell, apenas com 17 anos, se declara culpado pelos assassinatos. Ele é condenado à prisão perpétua com um comentário sarcástico em resposta à sentença: “Nós viveremos para sempre”.
Sua história serve como um lembrete para investigar o fascínio por narrativas sobrenaturais, perceber os sinais de comportamento ultraviolento e procurar ajudar aqueles que estão lutando contra seus próprios demônios internos.