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Caso Rust: promotoria retira as acusações contra ator Alec Baldwin por morte acidental em set de filmagens

Promotores especiais do Novo México retiraram as acusações contra o ator Alec Baldwin pela morte a tiros da diretora de fotografia do filme “Rust”, Halyna Hutchins. A medida se seguiu novas evidências sobre a arma que Baldwin estava segurando quando disparou a bala que matou Hutchins durante as filmagens, disse uma pessoa próxima aos promotores estaduais.

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A informação minou ainda mais o caso da promotoria após uma série de problemas legais, levando-os a rejeitar as acusações antes de uma audiência em 3 de maio, onde um juiz decidiria se havia evidências suficientes para julgar Baldwin e a armeira de “Rust” Hannah Gutierrez-Reed.

Os Kari Morrissey e Jason Lewis disseram em um documento.que:

“O caso foi encerrado sem prejuízo e a investigação está ativa e em andamento.”

Após o surgimento de novas evidências de modificações na arma utilizada, promotoria retira acusação contra Alec Baldwin

Um funcionário do tribunal disse que uma audiência na tarde de sexta abordaria a acusação restante contra Gutierrez-Reed, que disse que carregou a bala real na arma, confundindo-a com uma bala falsa.

A admissão ocorreu depois que o advogado de Baldwin, Luke Nikas, na semana passada em Santa Fé, apresentou evidências à promotoria de que a reprodução da Colt .45 “Peacemaker” de ação única usada por Baldwin havia sido modificada com novas peças desde sua fabricação pelo fabricante de armas italiano F.LLI Pietta.

A informação comprometeu o argumento da promotoria de que a arma estava em pleno funcionamento e só poderia ter disparado se Baldwin puxasse o gatilho de forma imprudente, de acordo com a pessoa familiarizada com o caso.

Os investigadores examinarão a arma para determinar a extensão das modificações, que podem ter afetado o funcionamento da arma.

Fonte: CNN

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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