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Casos de homicídios, feminicídios e estupros no país registram queda DRÁSTICA em 2023; confira

De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), os casos de homicídios dolosos, feminicídios e estupros registraram queda no país no período de janeiro a outubro de 2023, em relação ao mesmo período no ano passado.

O relatório do MJSP, divulgado nesta quarta-feira (27) mostra que, apenas neste ano, o Brasil contabilizou 30.985 homicídios dolosos, que é quando o criminoso tem a intenção de cometer o delito, número 3,26% menor do que os dez primeiros meses do ano anterior. Do total, 2.170 casos foram registrados somente no Estado de Minas Gerais.

No ano de 2022, de acordo com o levantamento, o Brasil contabilizou cerca de 38.654 homicídios.

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Foto: Tinnakorn Jorruang/Shutterstock

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São Paulo lidera número de casos de estupro e feminicídio

Os casos de feminicídio, que é o homicídio praticado contra mulheres, tiveram uma queda de 2,44% no período, com o total de 1.158 casos em todo o país. Minas Gerais foi o segundo estado do país com o maior número de ocorrências. No total, foram 136 registros em Minas, enquanto São Paulo teve 181 mortes de mulheres por este tipo de crime. Em 2022, o país contabilizou 1.440 crimes de feminicídio.

Já os casos de estupro no país caíram 1,38%, com o total de 64.910 casos registrados pelos estados e o Distrito Federal. São Paulo teve o maior número de estupros, com 12.808 ocorrências, enquanto Minas Gerais, que foi o quinto estado do país com o maior número de casos, contabilizou 3.929 notificações. No ano passado, o Brasil contabilizou 78.911 casos.

Flávio Dino destaca combate aos casos de homicídio, feminicídio e estupro

De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, os números do levantamento apresentado pelo ministério retratam uma retomada no combate à violência no Brasil, após um “atraso” que ocorreu nos últimos anos.

“Ao analisar os dados que agora estão disponíveis a todos os cidadãos, é possível ver que há um movimento de retomada do combate efetivo à criminalidade. Tivemos atraso nos últimos quatro anos, com uma política armamentista, irresponsável, e que não compactuamos.

“Em nossa visão, o Estado é quem tem que combater o crime, e estamos fazendo isso, atuando contra organizações criminosas, estruturando o Sistema Único de Segurança Pública, garantindo a segurança na Amazônia e nas fronteiras, entre outras ações”, analisou Dino.

Fonte: Itatiaia

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