Charles Manson enviou uma carta misteriosa para irmão de Sharon Tate antes de sua morte; confira a mensagem enigmática
Charles Manson: Uma mensagem enigmática enviada a irmã de sua vítima
Numa noite trágica de 9 de agosto de 1969, ocorreu um dos atos mais brutais da história dos Estados Unidos. Os membros da “Família Manson“, seita liderada pelo fanático Charles Manson, invadiram a moradia alugada pelo diretor de cinema Roman Polanski e sua esposa, a atriz Sharon Tate, na cidade de Beverly Hills. Cinco terríveis homicídios foram cometidos neste local, incluindo o da própria Sharon, que estava grávida de oito meses e foi morta com 16 golpes de faca.
O país lamentou a perda da jovem atriz de 26 anos, e o choque foi ainda mais profundo para seus familiares e amigos próximos. Dentre eles, Debra Tate, irmã mais nova de Sharon, que tinha apenas 16 anos na época das terríveis ocorrências.
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Debra Tate: A busca incansável por justiça
Debra dedicou uma grande parte de sua vida lutando por justiça. Em 2022, quando tinha 69 anos, ela concedeu uma entrevista ao The Sun, onde contou detalhes de como enfrentou o caso. Após a prisão de Charles Manson, ela fez uma visita clandestina ao presídio, quebrando o protocolo usual em seu desejo de ficar cara a cara com o homem acusado de orquestrar o assassinato de sua irmã.
“Tive que ver por mim mesma. Sou uma pessoa muito intuitiva e pensei que, se pudesse olhar esse homem nos olhos por mim mesma, definitivamente saberia se ele era o responsável ou não”, relatou Debra naquela entrevista. Depois desta interação silenciosa, a próxima vez que teria contato da Manson seria num contexto bem peculiar: sua correspondência.
Charles Manson: Uma correspondência perturbadora
Anos antes de sua morte, Debra fez um questionamento a Charles Manson sobre casos de assassinatos suspeitos, possivelmente cometidos por sua seita, mas que nunca foram confirmados. O psicopata retornou com uma resposta perturbadora, contendo indícios de uma mensagem codificada.
“Ele escreveu sobre como era um fora da lei e como vivia de acordo com as regras dos fora da lei, o que significa que nunca iria deleitar nenhum de seus irmãos e irmãs, mesmo que alguns deles tivessem feito isso com ele”, disse ela. Ademais, Manson enviou junto à mensagem um mapa das Montanhas Panamint, com pequenos “x” marcados em algumas partes – algo que Debra interpretou como possíveis localizações onde vítimas da seita estariam enterradas.
A investigação continua
Apesar de Debra ter compartilhado essa descoberta com as autoridades e insistido em buscas na região assinalada, nenhuma evidência física foi encontrada. A busca por justiça e respostas para essas possíveis vítimas desconhecidas ainda é um esforço contínuo para Debra, mantendo viva a memória e o legado de sua irmã Sharon Tate.