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Saiba mais sobre a colega que ajudou a prender serial killer e inspirou o filme O Enfermeiro da Noite

O filme “o enfermeiro da noite” que conta a história real de um serial killer americano ganhou as telas e o interesse do público nos últimos dias. Umas das personagens mais importantes para o desdobramento dessa história, tanto no filme como na vida real é a enfermeira Amy Loughren, que ajudou a polícia a descobrir que seu colega estava envolvido com as mortes de pacientes de um hospital nos Estados Unidos.

enfermeiro da noite
Amy Loughren. Imagem: Women’s Health

Amy Loughren, a enfermeira de “o enfermeiro da noite”

Amy Loughren era uma enfermeira, mãe solteira que sofria de problemas cardíacos e trabalhava na UTI do hospital Somerset Medical Center, em Nova Jersey, EUA. Ela acabou criando uma grande amizade com o serial killer, Charles Edmund Cullen com quem dividia o turno da noite.

O laço entre Loughren e Cullen foi estreitado e ele ajudava a cuidar das filhas de Amy, além de ter coberto seus turnos quando ela passava mal em razão da doença cardíaca que possuía.

Após surgirem suspeitas sobre as mortes que estavam acontecendo no hospital, a polícia passou a investigar a situação e pediu a ajuda de Amy. Ela então passou a reunir provas que incriminavam o seu colega, além de ter desempenhando um papel crucial na extração da confissão de Cullen.

A enfermeira, no entanto, declarou que sentiu culpa por muito tempo:

“Lutei com a culpa de sentir falta dele [Cullen]. Lutei com a culpa de não ver que esse amigo também tinha um lado sombrio e monstruoso. E eu não queria ver.. Eu queria acreditar que ele matava por misericórdia para que eu ainda pudesse me importar com ele. Mas ele não era um assassino que matava por pena. Ele era um assassino a sangue frio. E eu realmente me culpei por não ter visto isso”

Amy contou ainda que arriscou tudo que tinha e se esforçou ao máximo para garantir que Cullen fosse preso:

“Eu literalmente arrisquei tudo para ter certeza de que seria preso. E me esforcei todos os dias, não importa o quão doente eu estivesse. Ao vê-la [Jéssica Chastain, no filme], pude me orgulhar dessa personagem. Abriu espaço para eu dizer: ‘eu fiz a coisa certa’.”

Fonte: BBC

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