Colega se diz ‘desconfortável’ com presença de Suzane Richthofen em faculdade de biomedicina
Suzane von Richthofen, condenada por assassinar seus pais e que teve sua pena progredida para o regime aberto há pouco mais de dois meses, está atualmente estudando Biomedicina em uma universidade particular na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo.
Embora tenha sido autorizada pela Justiça para estudar em Taubaté em 2021, ela trancou o curso e transferiu-se para a cidade onde reside atualmente, que fica perto de Angatuba.
De acordo com relatos de uma colega de classe, que preferiu não se identificar, a Faculdade Sudoeste Paulista (UNIFSP) comunicou aos alunos que Suzane Richthofen estaria frequentando aulas e que todos deveriam respeitá-la. Suzane já foi vista em fotos circulando pela instituição e, segundo a jovem, sua presença causa desconforto.
Uma estudante se sentiu desconfortável com a situação, apesar de entender que era um direito de Suzane. A UNIFSP e a defesa de Suzane não comentaram sobre a matrícula.
Suzane já tinha obtido uma vaga em um curso de gestão de turismo em 2020, mas não pôde frequentar por estar presa. Em 2021, ela foi autorizada a estudar farmácia e depois mudou para biomedicina.
Suzane Richthofen conseguiu benefício para cumprir pena restante em liberdade
Depois de conseguir o benefício de cumprir o restante de sua pena em liberdade, Suzane se mudou para Angatuba e solicitou a transferência para a instituição em Itapetininga. Suzane foi condenada a 34 anos e 4 meses de prisão por planejar o assassinato dos pais em 2002 e deverá cumprir a sentença até 25 de fevereiro de 2038.
Desde sua primeira prisão, Suzane só saiu da prisão em março de 2016, quando conquistou o direito ao regime semiaberto e uma saída temporária de Páscoa. Em setembro do ano passado, ela obteve outra saída temporária e chamou a atenção por estar bem vestida.
Suzane saiu da prisão de Tremembé em 11 de janeiro e informou à Justiça que iria morar em Angatuba, perto da cidade onde morava a família de seu ex-noivo. Ela vive na zona rural da cidade e precisa obter permissão judicial caso deseje mudar de endereço.
Suzane tentou obter a progressão para o regime aberto desde 2017, mas só obteve o benefício no início deste ano, com algumas restrições, como recolher-se em uma casa de albergado durante a noite.
Ela agora é empreendedora, tendo aberto um ateliê de costura registrado como Microempreendedor Individual (MEI) no Sebrae de Angatuba e comercializa suas peças pela internet.
Fonte: metro