Columbine: o que mudou nos EUA após mais de duas décadas da tragédia na escola?
Massacre de Columbine: 24 anos depois, Estados Unidos ainda enfrentam tiroteios em escolas
O dia 24 de abril de 1999 ficou marcado na história dos Estados Unidos como um dos primeiros e mais trágicos tiroteios em escola. Eric Harris, 18, e Dylan Klebold, 17, mataram 12 colegas e um professor na Escola Secundária de Columbine, no Colorado. Passadas duas décadas, os EUA continuam enfrentando casos de tiroteios nas instituições de ensino.
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O que ocorreu no fatídico dia em Columbine?
Harris e Klebold tinham planejado inicialmente utilizar bombas para atacar a escola, mas, após a falha na detonação, decidiram usar o arsenal de armas que possuíam para cometer o massacre. Durante a carnificina, mataram 13 pessoas e feriram outras 24. Ao final, após um confronto com a polícia, suicidaram-se.

Quais foram os efeitos a longo prazo do ataque?
O massacre de Columbine marcou o início de um período turbulento nos Estados Unidos em relação a tiroteios escolares. Sobreviventes e familiares sofrem até hoje com casos de stress pós-traumático e suicídios. Em 2022, ocorreram mais tiroteios (46) do que em qualquer outro ano desde 1999.
Nos últimos 24 anos, já se contabilizam 377 tiroteios em escolas americanas, e mais de 349 mil estudantes foram expostos a esses ataques.
Quais foram as mudanças na resposta a esses ataques?
Após o massacre de Columbine, os EUA começaram a se questionar sobre como melhorar a resposta das autoridades a esse tipo de situação. A grande lição aprendida foi a importância de focar em eliminar os autores do ataque em detrimento de evacuar os alunos do prédio.
As equipes táticas da Polícia passaram a focar em parar os atiradores a qualquer custo, seguindo, por exemplo, o som dos tiros.

Infelizmente, os EUA ainda lidam com tiroteios em escolas
Mesmo com todos os aprendizados e as mudanças implementadas, casos de tiroteios em escolas continuam ocorrendo nos EUA. Em março de 2023, uma mulher de 28 anos matou seis pessoas em uma escola cristã no Tennessee. No ano anterior, um rapaz de 18 anos foi responsável pela morte de 19 alunos e dois professores no Texas.