Condenada a 40 anos madrasta que brutalmente assassinou bebê no Rio
O assassinato de um bebê por sua madrasta causa comoção no Rio de Janeiro
A justiça condenou Kathelyn Barreto Santiago, de 24 anos, à 40 anos de prisão pelo assassinato brutal de seu enteado de apenas um ano e onze meses. A criança faleceu no dia 10 de julho de 2019, após ter sofrido agressões físicas evidentes por parte da madrasta no Bairro Barro Vermelho, em Belford Roxo. A decisão judicial foi proferida no dia 5 de março de 2023 e não permitiu à ré o direito de apelar em liberdade.

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O crime chocou pelo método cruel e a fragilidade da vítima
Registrando uma brutalidade incomum, a criança foi vítima de vários golpes, causando-lhe uma dor intensa, como frisou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) à Justiça. O juiz Luis Gustavo Vasques, responsável pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Belford Roxo, destacou na sentença a condição terrorizante em que o crime ocorreu e a behaviour perturbadora da ré. Ressaltou ainda a falta de princípio básico de proteção à uma pessoa indefesa.
A ré permanecerá presa durante o processo de recurso
Apesar da ré ter estado presa de forma cautelar durante a instrução do processo, o juiz Vasques negou a possibilidade de recurso em liberdade, uma vez que a ré demonstrou concreta periculosidade. A decisão ressaltou que a permanência da ré na prisão é necessária para garantir a segurança pública.
Uma tragédia envolta a agressão e negligência
O laudo da Polícia Civil apontou que a causa da morte da criança foi uma hemorragia interna causada por agressões no tórax e abdome. A polícia afirma que a madrasta agrediu o menino por impaciência com a maneira que ele brincava na banheira. A tragédia ocorreu num momento em que a criança havia sido deixada sob responsabilidade da ré, enquanto seu companheiro estava no trabalho.
Confissão de crime hediondo
Kathelyn confessou em depoimento à polícia que havia espancado a criança até a morte, desferindo socos por cerca de 15 minutos na região do peito, barriga e costas do menino. A criança foi sepultada no dia em que completaria dois anos de idade, marcando tristemente a memória daqueles que acompanharam o caso.
Fonte: EXTRA