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Confrontos em favelas cariocas deixam um morto e seis feridos

O terceiro dia seguido de tiroteios no Jacarezinho e em favelas vizinhas, como a de Manguinhos e Mandela, na Zona Norte do Rio, deixou pelo menos seis baleados e um morto.

Os seis foram levados para a UPA de Manguinhos e cinco receberam alta, entre eles, duas adolescentes de 13 anos. As identificações não foram divulgadas. O sexto é um policial militar que, segundo a PM, foi atendido no Hospital Central da corporação, e também não correria risco de vida.

Tiroteios entre favelas do rio deixaram pelo menos 6 feridos; Polícia acompanha o local com programa Cidade Integrada

Por volta das 16h30, a Av. Leopoldo Bulhões foi interditada em ambos os sentidos, entre a Linha Amarela e Benfica, devido a uma manifestação. A liberação foi feita às 18h16, segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio.

Apesar de receber o programa de segurança pública Cidade Integrada, os confrontos nas favelas seguem constantes, segundo moradores.

De acordo com a Polícia Militar, pela manhã, agentes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) estavam em patrulhamento na comunidade, na região conhecida como Concórdia, quando foram atacados por indivíduos efetuando disparos de arma de fogo. Houve troca de tiros.

Ainda de acordo com a PM, as equipes da Corporação estão “trabalhando diuturnamente” na comunidade do Jacarezinho e nas demais favelas do Rio.

A polícia afirma ainda que os ataques podem ser para tentar desestabilizar a PM.

“Os recentes ataques criminosos podem ser considerados como tentativas de desestabilizar as ações da Polícia Militar no terreno, as quais vêm causando prejuízos financeiros aos grupos criminosos com influência local.”

O programa Cidade Integrada, que está desde janeiro de 2022 no Jacarezinho, prendeu 400 pessoas, 

Além disso, a Polícia Militar apreendeu 77 armas, sendo 28 fuzis, 30 quilos de cocaína, uma tonelada de maconha, 20,8 mil pedras de crack, 5,5 mil litros de loló, 573 comprimidos de ecstasy e recuperou 63 veículos roubados.

Fonte: UOL

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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