‘Doutor Morte’: conheça a história do assustador serial killer Harold Shipman
A História do Doutor Morte: Harold Shipman
Harold Shipman é um nome que vem causando arrepios na Inglaterra há mais de duas décadas. Conhecido como “Doutor Morte“, o ex-médico é considerado um dos serial killers mais prolíficos da história. Esta é a história do renomado médico que era na verdade um sádico viciado em drogas, disposto a cometer atos cruéis para manter seu vício.
Harold começou como um aluno brilhante e exemplar, parecendo ter um futuro muito promissor pela frente. No entanto, no momento em que entrou no ensino médio, tornou-se um estudante mediano e frustrado. Tal constrangimento o motivou a se concentrar em atletismo, onde ele brilhou. Mas a dificuldade em estabelecer amizades fez dele uma figura solitária e incompreendida.
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Harold Shipman: de talentoso atleta a médico cruel
Harold Shipman se tornou ainda mais recluso após a morte de sua mãe, Vera Brittan, que sofria de câncer de pulmão. Ele passou a maior parte do seu tempo a seu lado, assistindo-a receber doses altas de Diamorfina, o nome científico da heroína, para aliviar a sua dor. Esse contato íntimo com a dor e o sofrimento, juntamente com as drogas usadas para o alívio, marcaram uma mudança crucial em sua vida.
A ascensão e queda do respeitado Dr. Shipman
Em 1974, Shipman assumiu seu primeiro grande cargo em um hospital em Yorkshire e rapidamente se casou com Primrose Shipman, tendo com ela três filhos. Ele era visto como um profissional zeloso e dedicado, além de ser um ótimo homem de família. Mas por trás dessa aparência respeitável, ocultava uma personalidade sombria e trágicos segredos.
Depois de prescrever doses cavalares de petidina, droga normalmente utilizada apenas em casos de urgência e extrema necessidade, suas ações erráticas começaram a ser notadas por uma enfermeira do pronto-socorro. Os pilares da sua postura profissional estavam começando a desmoronar.
As vítimas do Doutor Morte
Pacientes idosas do sexo feminino que moravam sozinhas começaram a falecer por overdose de morfina, levantando dúvidas sobre os cuidados médicos prestados por Shipman. Apesar das suspeitas, nada foi feito devido à sua reputação aparentemente positiva. Isso permaneceu até a morte de sua última vítima, Kathleen Grundy, em junho de 1998.
Com a morte de Grundy, as dúvidas se transformaram em investigações policiais, quando uma quantidade de dinheiro substancial foi designada para o médico no testamento. Ao descobrir uma máquina de escrever usada para forjar testamentos e vários objetos de valor das outras vítimas em sua residência, a casa de cartas de Shipman desmoronou.
A justiça prevalece
Finalmente, Harold Shipman foi condenado à prisão perpétua pela morte de 15 mulheres entre 1995 e 1998. No entanto, as investigações apontaram que ele provavelmente foi responsável por 250 mortes. Negando veementemente suas atrocidades, mesmo com as evidências contra ele, esse médico cruel estava longe de sentir remorso por seus atos.
Quatro anos mais tarde, na véspera do seu 58º aniversário, ele foi encontrado morto em sua cela após se enforcar. No fim, a história de Shipman serve como um lembrete sombrio do abuso de poder e da quebra de confiança no campo médico.