Corpo de mulher grávida encontrada morta, sem o bebê, será exumado
A psicopedagoga Jaqueline Campos – mãe de Thaysa Campos dos Santos, manicure de 23 anos, mulher grávida encontrada morta em setembro do ano passado no leito da linha Férrea em Deodoro, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) – prestará, hoje, depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca. A mulher reside em Brasília.
Embora Thaysa estivesse grávida de oito meses, o bebê, fruto de um relacionamento dela com um homem casado, não foi encontrado em seu útero, segundo exame realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML).
Também nesta sexta-feira (6), o corpo de Thaysa será exumado em um cemitério da Zona Norte do Rio, contudo, a Delegacia de Homicídios da Capital não divulgou o que pretende com o novo exame, apenas afirmou que está m busca de novas provas que ajudem a resolver o mistério.
A polícia também conseguiu obter imagens de uma câmera de segurança, onde um suspeito aparece. Parentes que viram a filmagem afirmaram que ela aparece sendo abordada por um homem no leito da linha férrea. Ele teria segurado a mulher pelo pescoço e ela teria tentado se soltar, mas foi novamente agarrada e levada em direção ao ponto em que foi encontrada morta.
O celular da vítima não foi encontrado com ela, mas foi recuperado pela polícia em uma feira da Baixada Fluminense. Uma testemunha afirmou ter comprado o celular de um homem que teria as mesmas características da pessoa que aparece no vídeo.
A perícia realizada pelo IML não localizou vestígios de placenta ou cortes na barriga, mas constatou que Thaysa deu à luz. No entanto, não se sabe se o parto ocorreu quando ela estava viva ou se depois de ter sido assassinada.
A previsão do parto de Thaysa era o mês de outubro de 2020.
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