Corpo de empresário mineiro desaparecido é encontrado no RS
O corpo de Samuel Eberth de Melo, empresário mineiro de 41 anos, que estava desaparecido desde 2 de junho, foi encontrado no Rio Grande do Sul. Ele foi visto pela última vez em Dois Irmãos, no Vale dos Sinos. A Polícia Civil gaúcha convocou uma coletiva de imprensa para fornecer mais informações sobre o caso na segunda-feira, dia 12.
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De acordo com uma fonte próxima a Samuel, o corpo foi descoberto em uma área arborizada em Santo Antônio da Patrulha, cidade onde seu sócio morava e que ele mencionou em uma mensagem de áudio enviada à sua namorada. O sócio de Samuel é considerado o principal suspeito do desaparecimento e foi preso na terça-feira passada, dia 6. O indivíduo, cuja identidade não foi revelada, tem histórico policial relacionado a estelionato, conforme relatado pelo jornal “NH”.
O empresário viajou a trabalho para Novo Hamburgo, com a intenção de adquirir veículos da concessionária do colega
Samuel viajou a trabalho para Novo Hamburgo, com a intenção de adquirir 44 veículos da concessionária do colega. No entanto, ao chegar lá, ele descobriu que os carros não estavam disponíveis. Em uma mensagem enviada aos familiares, Samuel explicou que iria até Santo Antônio da Patrulha, onde os veículos estavam armazenados em um galpão.
De acordo com as informações transmitidas pelo jornal “NH”, o suspeito responsável pelo desaparecimento do empresário mineiro possui uma extensa lista de clientes na região. Ele recebia cargas de veículos em carretas e costumava viajar para buscar encomendas.
No entanto, uma vez que conquistou a confiança de empresários como Samuel, o suspeito de parava de repassar os valores combinados e não revelava o paradeiro dos veículos. Desconfiado, o empresário mineiro decidiu cobrar uma dívida que, segundo sua família, correspondia aos últimos 11 carros que ele havia enviado para Novo Hamburgo, totalizando mais de R$ 1 milhão. Além das acusações de estelionato, o suspeito também possui antecedentes criminais por posse ilegal de arma e falsificação de documentos.
Fonte: Estado de Minas
