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Corpo de menino desaparecido é encontrado pela polícia; amigo confessou crime

O corpo do menino Ryan Rodrigo Oliveira da Silva, de 10 anos, que estava desaparecido desde quinta-feira, 17 de novembro, em Tangará da Serra (MT), foi encontrado, na noite deste domingo, 20 de novembro, com marcas de estrangulamento e tortura. 

Segundo a polícia, um amigo, de 14 anos, confessou o crime e alegou bullying como motivo do assassinato. O adolescente foi apreendido.

Menino estava desaparecido há 3 dias foi encontrado com marcas de estrangulamento e tortura

O corpo estava em uma região de mata em Tangará da Serra (a 240 km de Cuiabá). O padrasto de Ryan foi preso por abandono de incapaz, por não ter percebido o desaparecimento do menino.

De acordo com o delegado Gustavo Espíndula, o adolescente suspeito, que era amigo da vítima e ajudava nas buscas pelo menino, havia chamado o garoto para tomar banho no córrego. A motivação do crime é investigada. 

“O menor confessou o crime, mas a motivação do fato não está clara, ele fala em um possível bullying, mas a história não está clara.”

Segundo a corporação, o desaparecimento de Ryan foi comunicado à Polícia Civil, pela família, somente na tarde de sexta-feira, 18 de novembro. Por isso, o padrasto da vítima foi conduzido e detido, inicialmente, por abandono de incapaz, devido à demora na comunicação do caso. 

Foi descartado o envolvimento dele no assassinato, de acordo com a polícia.

A Polícia Civil informou que continuará investigando o caso, para entender as motivações e as pessoas que estavam envolvidas no crime.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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