Implicações da CPMI dos Atos Golpistas do 8 de janeiro
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional que apura os atos de depredação ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro divulgou recentemente um balanço de depoimentos realizados e documentos compilados. A CPMI é conduzida pela Senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
Partindo das informações obtidas por meio da Coordenação de Comissões Especiais, Temporárias e Parlamentares de Inquérito, a CPMI realizou 23 reuniões, coletou 21 depoimentos e ainda recebeu um total de 11.931 arquivos contendo documentação sigilosa.

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Que medidas foram tomadas até agora pela CPMI?
O deputado federal Arthur Maia (União-BA), que preside a CPMI, convocou a última reunião durante a primeira semana de outubro e, atualmente, acompanha a preparação para a leitura do relatório final programada para a próxima terça-feira, 17 de outubro de 2023. Em caso de pedido de vista, a leitura será retomada no dia seguinte, com a apresentação do voto separado da oposição e do discurso dos parlamentares inscritos para votação do relatório.
Como foi o processo para chegar ao relatório final?
Para a confecção do relatório final, a CPMI reuniu uma série de informações. Foram realizadas 23 reuniões, durante as quais a comissão recebeu um total de 2.098 requerimentos. Destes, 660 foram aprovados e 74 foram rejeitados, enquanto os demais ainda não foram apreciados.
Durante o processo, 21 depoimentos foram obtidos, 709 ofícios e 656 documentos foram expedidos, incluindo itens ostensivos e sigilosos. Um grande volume de informações foi coletado, alcançando 7.444 GB
Qual é o próximo passo?
O próximo passo é a leitura do relatório final programada para o dia 17 de outubro. Esta leitura será crucial para entender as conclusões da Comissão e quais serão os próximos passos no Congresso Nacional. Todos os cidadãos brasileiros estão convidados a acompanhar e participar deste importante momento democrático.
Fonte: Metrópoles