15 anos após crime, cunhada de Eloá detona Sonia Abrão
Após Sonia Abrão afirmar que “faria tudo de novo” na cobertura do caso Eloá, a cunhada da jovem assassinada, Cíntia Pimentel, criticou a fala da apresentadora. Na ocasião, em 2008, a veterana entrevistou ao vivo, durante o A Tarde é Sua, o sequestrador Lindemberg Fernandes Alves e a vítima Eloá Pimentel.
Leia mais:
Mulher Abacaxi enfrenta preconceito e transfobia em Londres
STJ determina que vítimas de violência devem ser ouvidas antes de fim da medida protetiva à elas
“Na entrevista, ela [Sonia] até diz que não tem problemas em se desculpar, se precisasse. De todas as pessoas envolvidas nesse caso, ela falar disso com orgulho é triste. A Eloá tinha a vida inteira pela frente.”
Em seguida, desabafou sobre a declaração e afirmou que acreditava no arrependimento de Sonia Abrão.
“Ainda não sei se isso chegou até a minha sogra, mas a declaração dela causa muita dor. Dizer que faria tudo de novo é cruel. Chego à conclusão de que, para alguns, a audiência midiática vale muito mais do que a vida de outra pessoa.”
Sequestro de Elóa ficou conhecido nacionalmente; Ex-namorado da jovem não aceitava o término
O sequestro e o assassinato de Eloá Cristina Pimentel, em Santo André (SP), em 2008, será lembrado no Linha Direta, que voltará à programação da Globo no dia 4 de maio, após 15 anos. Segundo o Notícias da TV, “O Caso Eloá”, como o caso ficou conhecido nacionalmente, será abordado na estreia do programa.
O Linha Direta será exibido após o Cine Holliúdy, e começará por volta das onze da noite. A previsão é de que a cada semana duas histórias de crimes sejam abordados. Um deles já solucionado pela polícia, enquanto o outro ainda está sem desfecho.
O sequestro da jovem foi acompanhado por milhões de brasileiros ao vivo. Lindemberg não aceitava o término do relacionamento com Eloá.
O assassino manteve a jovem de 15 anos como refém em sua casa durante cinco dias. Sonia entrevistou o criminoso e a própria vítima, enquanto ela ainda estava em cárcere, e foi acusada de atrapalhar as negociações da polícia.
Fonte: UOL