Conflito em Gaza: número de mortos passa de 8,3 mil

Desde o início do embate entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, a guerra em Gaza já causou mais de 8,3 mil vítimas fatais. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde local na última segunda-feira. Segundo o balanço, entre as vítimas estão 3.457 menores de idade e 2.136 mulheres.

O conflito foi desencadeado após ataques sem precedentes promovidos pelo Hamas em Israel que resultaram em cerca de 1,4 mil mortos. Destes, mais de 200 ainda não foram identificados. Além das vítimas fatais, a guerra deixou outras 21 mil pessoas feridas.

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O que desencadeou a guerra em Gaza?

O grupo Hamas mantém 229 reféns, conforme dados das Forças de Defesa de Israel (IDF). “A questão dos reféns não é apenas uma questão nacional israelense, mas também global”, afirmou Daniel Hagari, porta-voz do exército israelense. O porta-voz condena a organização como assassina, responsável por crimes de guerra e contra a humanidade.

Como tem sido a reação israelense?

Militares que combatem o Hamas em Gaza frustraram “tentativas de ataque de numerosas células terroristas que tentavam atingir as tropas”. Quatro altos líderes militares do Hamas foram eliminados e os tanques israelenses, que haviam alcançado a “artéria central de Gaza”, Sallah-a-din, recuaram, informou Hagari.

As forças de Israel continuam a aumentar as operações em Gaza, já atingindo mais de 600 alvos, que incluem depósitos de armas, estações de lançamento de mísseis, esconderijos subterrâneos e locais de treinamento do Hamas.

As reações internacionais ao conflito em Gaza

Na Itália, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, fez um novo alerta ao governo israelense sobre os ataques contra a população civil. Tajani lembrou que entre os 14 italianos presos em Gaza estão duas mulheres grávidas.

No Brasil, dentro da operação “Voltando em Paz”, o governo enviou duas toneladas de alimentos doados pelos camponeses do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para a população de Gaza. Mais de 30 brasileiros aguardam repatriação na área.

Fonte: Agência ANSA