Prisão perpétua: conheça os crimes chocantes de Katherine Knight
Katherine Knight: A trajetória da primeira mulher condenada à prisão perpétua na Austrália
Nascida em uma família marcada por violência e abusos, Katherine Knight, de Aberdeen, Austrália, se tornou uma das assassinas mais sádicas na história do país. O conturbado histórico familiar incluía casos de adultério, alcoolismo e violência sexual. A perturbação na infância pode ter desempenhado um papel significativo no rumo trágico que a sua vida adulta iria tomar.
A jovem seguiu uma trajetória tortuosa desde os primeiros anos. A escola era um ambiente solitário para Katherine, cujos colegas a descreviam como “estranha” e propensa a importunar as outras crianças. Aos 15 anos, abandonou os estudos e conseguiu trabalho em uma fábrica de roupas. Logo depois, passou a cortar cadáveres em um abatedouro de animais, despertando sua fetichização macabra pela morte e violência.
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Katherine Knight e o começo de sua trilha de violência
As tendências violentas de Katherine atingiram seu auge em seus relacionamentos íntimos. Aos 19 anos, casou-se com David Kellet, um colega de trabalho alcoólatra, em uma cerimônia repleta de bizarrices. Desde a tentativa de estrangulamento de David na noite de núpcias até o incêndio de todas as suas roupas, a violência era prevalente na relação do casal. Após uma série de episódios violentos, os dois se separaram em 1984.
Um falso recomeço
Em 1990, Katherine engravidou de John Chillingworth, porém, a relação durou apenas três anos. Em seguida, começou uma relação com John Price, conhecido como uma pessoa adorável por todos que o conheciam. A relação, no entanto, estava longe de ser pacífica, com discussões acaloradas e episódios de violência doméstica, incluindo uma situação em que Katherine esfaqueou John no peito.
Katherine Knight e o brutal assassinato de John Price
Em fevereiro de 2000, depois de uma série de eventos perturbadores, John Price foi encontrado morto em sua casa. Katherine, encontrada em coma por overdose de medicamentos, foi rapidamente ligada à morte.
A cena do crime revelou um nível de barbárie além da imaginação de qualquer detetive ou criminologista. Katherine havia não apenas matado John, mas também esfolado, decapitado e cozinhado partes de seu corpo. Em face da evidência esmagadora, Katherine foi condenada à prisão perpétua sem direito à condicional, tornando-se a primeira mulher na Austrália a receber tal sentença.
Assim, a história de Katherine Knight continua a causar calafrios até hoje e é um lembrete sombrio de como um histórico marcado por abuso e violência pode moldar tragicamente o futuro de uma pessoa.