Choque e medo: Crimes de CACs disparam 745% em Brasília nos últimos 4 anos
Segundo a Lei de Acesso à Informação, o Distrito Federal registrou um aumento de 745% de crimes cometidos por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs). Desse total a maior parte dos crimes se enquadrou na Lei Maria da Penha.
De acordo com a Polícia Federal, das 700 mil armas de uso permitido para civis, 430 mil foram recadastradas. Com relação às de uso restrito, que também podiam ser adquiridas por civis com autorização das Forças de Segurança, 25 mil foram recadastradas, de um total de 63 mil.
Crimes envolvendo CACs dispara em Brasília
Segundo a Polícia Civil do DF, entre os anos de 2021 e 2022 as ocorrências subiram de 115 para 205 na capital do país. A maioria dos acusados tem uma faixa etária entre 36 a 40 anos, e segundo a Professora de processo penal do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Marília Fontenele, esse dado mostra que o perfil desses acusados é de uma classe econômica mais estável.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública se manifestou por meio de nota dizendo que o registro nas atividades de CAC que estava sendo realizado pelo Exército Brasileiro, tinham os seguintes pré-requisitos previstos para a obtenção do documento: necessidade de comprovação de capacidade técnica para manuseio e de laudo de aptidão psicológica fornecido por psicólogo credenciado; além da declaração de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal. Agora, novos registros estão suspensos pelo Decreto 11.366 de 1º de janeiro de 2023.
Fonte: G1