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Criminalistas do grupo “Prerrogativas” são criticados por advogados

Um grupo de 1.143 advogados divulgou na última semana uma nota de repúdio aos criminalistas Alberto Toron e Antônio Claudio Mariz de Oliveira, integrantes do grupo de advogados conhecido como “Prerrogativas”, que faz oposição a operação “Lava Jato”.

Alberto Toron e Antônio Oliveira teriam participado de um jantar organizado pelo “Prerrogativas” em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e, na oportunidade, fizeram elogios ao político, criticaram a prisão do ex-presidente, bem como a atuação das autoridades que atuam na “Lava Jato”.

Lula foi presenteado por Toron com uma beca (traje usado pelos advogados nas cortes), sob o discurso de que ele seria “o símbolo mais elevado da Justiça”. Por fim, Mariz de Oliveira teria dito a frase “se o crime já aconteceu, de que adianta punir? Que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção.”

Um movimento de outros advogados não integrantes do grupo em questão se reuniu em repúdio às falas proferidas na homenagem em questão. Eles destacaram que o discurso apresentado por eles não representa “os valores, princípios e preceitos éticos e morais primados e defendidos pela classe dos advogados brasileiros”.

A nota de repúdio afirma que “a Advocacia brasileira não glamouriza o crime, o criminoso, a injustiça, a impunidade e a corrupção” e que a maioria dos advogados prima pela correção de atitudes, pela ética, pela moralidade, respeito às leis e à Justiça.

Por fim, os advogados classificaram a ação dos criminalistas como “uma fantasia absurda”, e fizeram duras criticas a possibilidade de o ex-presidente ser reconduzido a presidência nas próximas eleições.

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