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Crivella é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Marcelo Crivella é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A denúncia foi oferecida no juízo da 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado do Rio de Janeiro (RJ) e foi recebida pela juíza Juliana Benevides.

Marcelo Crivella é réu por corrupção

Conforme consta nos autos, o ex-prefeito do Rio de Janeiro chefiou um esquema que direcionava licitações em troca de propina, além de liberar pagamentos a credores do poder executivo municipal. Além de Marcelo Crivella, a denúncia também foi recebida em face de outras 25 (vinte cinco) pessoas, na mesma ação penal.

Rafael Alves é um dos acusados e foi indicado como o principal operador financeiro do método criminoso. Também constam como réus o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, o marqueteiro Marcelo Faulhaber, o ex-senador Eduardo Lopes, do Republicanos e o empresário Arthur Soares.

A juíza afirmou, ao receber a peça acusatória:

A denúncia vem lastreada de elementos informativos que configuram justa causa, consubstanciando indícios de autoria a respaldar o seu recebimento, ressaltando-se que não há análise de mérito nesta frase processual.

A investigação policial contou com a busca e apreensão de computadores dos acusados, tendo sido recolhido planilhas, fotografias e prints das telas. Os celulares dos investigados também tiveram seu sigilo quebrado e as conversas foram extraídas. Por fim, o doleiro Sérgio Mizrahy também relatou as operações por meio da delação premiada.

Em dezembro de 2020 foi decretada a prisão preventiva do ex-prefeito Marcelo Crivella, que, logo após, foi encaminhado para a prisão domiciliar, por decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.

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Pedro Ganem

Redator do Canal Ciências Criminais

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