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Defesa de ex-vereador Dr. Jairinho renúncia ao mandato no caso do menino Henry

Os advogados de Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, ex-vereador do Rio de Janeiro, renunciaram ao mandato do processo em que o político é acusado de torturar e matar o seu enteado, Henry Borel Medeiros, de 4 anos. Os advogados apresentaram requerimento para que fosse oficiado ao presídio Pedrolino Werling de Oliveira, onde Jairo está preso preventivamente, dando ciência da renúncia.

Segundo a denúncia do Ministério Púbico, Henry Medeiros foi agredido e torturado pelo padrasto. Para o Parquet, Jairo teria cometido o crime “por sentir prazer em machucar o menino”. Para as investigações, a criança era submetida a uma rotina de agressões pelo padrasto, e a mãe do menino tinha conhecimento. Na oportunidade foram ouvidas a faxineira que trabalhava na casa, uma ex-companheira de Jairo, a psicóloga e pediatras de Henry.

A renúncia dos advogados aconteceu após a mãe da criança, que também responde pelo crime junto com o ex-companheiro, contar que foi ameaçada no presídio em que está presa preventivamente pela advogada Flávia Fróes, que embora não estivesse diretamente ligada ao processo, foi contratada por Dr. Jairinho para fazer uma investigação defensiva. Na oportunidade, a defesa de Monique relatou que ela foi coagida por Fróes a assinar um documento assumindo a culpa da morte do filho, o que seria mentira.

Os advogados Braz Sant’Anna, João Gabriel M.C., Gabriela Laboragine e Mariana Sant’Anna renunciam ao mandato, alegaram questões pessoais para a tomada da decisão e requereram que os seus respectivos nomes fosses retirados das anotações do sistema de publicação e da capa dos autos do processo.

Os defensores ressaltaram que estarão à frente do caso por mais dez dias a partir da manifestação, ou por menor prazo se outra equipe de advogados assumir o caso.

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