Defesa de Roberto Jefferson quer que ele seja julgado por lesão corporal, não tentativa de homicídio de agentes da PF
A defesa de Roberto Jefferson pediu na segunda-feira (27) à Justiça Federal que o ex-deputado (PTB-RJ) seja julgado por lesão corporal leve em vez de tentativa de homicídio contra 4 policiais federais.
Ele é acusado de atirar 60 vezes contra os agentes ao resistir à prisão por ter xingado a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), em 23 de outubro de 2022.
Advogados de defesa de Roberto Jefferson alegam que ex-deputado não tinha intenção de matar policiais federais
Os advogados de Jefferson alegaram na peça de 126 páginas que o ex-deputado não tinha a intenção de matar os policiais federais ao fazer os disparos e atirar granadas contra eles. À época, 2 agentes ficaram feridos.
Além do pedido pela mudança da tipificação criminal, a defesa fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O ministro foi o responsável por determinar a ordem de prisão pelas ofensas proferidas à ministra Cármen Lúcia.
“É absolutamente inacreditável o que está ocorrendo em face do sr. Roberto Jefferson mediante a atuação completamente ilegal do ministro Alexandre de Moraes.”
A peça foi encaminhada à juíza Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios (RJ).
A juíza Abby Magalhães manteve a prisão preventiva de Roberto Jefferson em 5 de janeiro deste ano. Assim, ele não poderá ter a detenção convertida em medidas cautelares.
Fonte: Conjur