Entenda a complexa psicologia por trás dos assassinos em série e psicopatas

A escuridão envolta dos pensamentos e motivações dos psicopatas e serial killers tem sido objeto de fascinação e horror para muitos. A criminóloga Ilana Casoy, em uma entrevista à Jovem Pan, esclarece que associar incondicionalmente psicopatas a serial killers não é correto: embora ambos possuam características singulares, não estão necessariamente interligados.

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Psicopatia X serial killers: Desmistificando conceitos

A psicopatia, ou transtorno de personalidade antissocial (TPA), embora não seja frequentemente diagnosticada em ambientes médicos tradicionais, é um termo amplamente utilizado em contextos forenses. Conforme a Revista Psicologia e Saúde em Debate, o TPA é graduado em níveis e, em seus picos mais intensos, pode culminar em comportamentos violentos, como assassinatos.

Por outro lado, o termo “serial killer”, cunhado por Robert K. Ressler, um agente do FBI, na década de 70, define um padrão de crime, sem necessariamente designar uma psicopatologia. A seleção de vítimas, o modus operandi, e até os intervalos entre os crimes podem revelar padrões que ajudam os investigadores a identificar os perpetradores.

A psiquiatra forense Helen Morrison, em seu livro “Minha Vida Entre Assassinos em Série”, revela a complexidade do convívio com esses indivíduos: “Nunca sei bem com quem estou lidando. São tão amistosos, amáveis e solícitos quando começamos a trabalhar… são encantadores, tão carismáticos quanto [os atores] Cary Grant ou George Clooney.”

5 Declarações perturbadoras de psicopatas famosos

Ted Bundy

Com um histórico de violência sexual e assassinato de pelo menos 36 mulheres, entre 1974 e 1978, Ted Bundy chocou o mundo com seu charme paradoxal e sua brutalidade. Sua declaração é arrepiante: “Nós, serial killers, somos seus filhos, somos seus maridos, estamos em toda parte. E haverá mais de suas crianças mortas amanhã.”

Aileen Wuornos

Conhecida como “Dama da Morte”, Aileen foi responsável pela morte de pelo menos 5 homens. Ela foi executada em 2002, deixando para trás uma declaração brutal: “Que suas esposas e seus filhos sejam estuprados, direto no ânus!”

Gary Ridgway

Apelidado de “Assassino de Green River“, Ridgway, aos 70 anos, é suspeito de ter exterminado mais de 80 pessoas entre os anos 80 e 90, com 48 crimes confirmados. Sua declaração sinistra: “Eu gostava de dirigir pelos bolsões ao redor do país e pensar nas mulheres que eu depositei lá. Eu matei tantas mulheres que não consigo precisar quantas”.

Dr. Michael Swango

Este médico paradoxal foi condenado à prisão perpétua em 1997, deixando um rastro de pacientes mortos devido a suas ações letais. Embora sua citação seja fictícia e dramatizada, reflete a morbidez de sua natureza: “Eu adoro o cheiro doce, rude e espesso de homicídio em lugar fechado. É a única maneira que eu tenho para me lembrar de que ainda estou vivo”

Richard Ramirez

Ramirez, o “Perseguidor da Noite”, foi condenado a pena perpétua por 14 assassinatos cometidos nos anos 70 e 80. Seu desdém pela vida é cristalino em sua declaração: “Eu adoro matar as pessoas, eu adoro vê-las morrer. Eu atiro em suas cabeças, elas se balançam e se contorcem por todo o lugar e depois simplesmente param. Ou às corto com uma faca e vejo seus rostos ficarem muito branco. Eu amo todo aquele sangue”.

Conclusão

As declarações desses criminosos oferecem uma janela para as mentes perturbadas dos psicopatas e assassinos em série, salientando a importância da prevenção e da necessidade de entender as complexidades da psicologia criminal e da violência. A ciência, juntamente com o sistema de justiça, busca constantemente meios de proteger a sociedade desses indivíduos e de entender os mecanismos que desencadeiam tais comportamentos atrozes.