DNA reforça acusação de estupro contra dentista; número de possíveis vítimas chega a oito
Dentista acusado de estupro enfrenta processo legal e alegações de várias vítimas
Iniciado inquérito policial sobre os alegados crimes sexuais cometidos pelo dentista Gustavo Najjar. O profissional foi formalmente acusado de estupro e, na sequência, a justiça decretou sua prisão temporária pelo período de 30 dias. Atualmente, Najjar está sob custódia da Polícia Civil podendo, em breve, ser transferido para a Penitenciária da Papuda caso sua prisão seja convertida em permanente.
A defesa de Najjar, por seu lado, nega as alegações e reitera que “não houve os ilícitos cogitados prematuramente pela autoridade policial”.
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Detalhes do suposto crime
Segundo a vítima, uma mulher de 33 anos, o estupro ocorreu no consultório de Najjar no dia 17 de agosto durante uma consulta normal. Najjar teria ganho a confiança da vítima sob a premissa de avaliar algumas cicatrizes geradas por procedimentos estéticos.
A mulher relatou que o dentista pediu para ver suturas em seu corpo sob o pretexto de verificar a “sensibilidade”. No entanto, à medida que o dentista avançava em suas avaliações, a mulher alega que o profissional fez contato inapropriado com suas partes íntimas, culminando em um ato de penetração forçada.
DNA do dentista encontrado na vítima
Seguindo a notificação do crime, a vítima procurou a polícia e, depois de fazer exames no Instituto Médico Legal (IML), foram coletadas amostras de material biológico dela. De acordo com a Polícia Civil, o DNA encontrado no corpo da vítima era “idêntico ao do investigado”.
A polícia investiga também diversas outras denúncias feitas contra Najjar por mulheres que passaram por procedimentos estéticos em seu consultório. De acordo com relatos, o profissional teria um “modus operandi” que se repetiu na maioria dos casos.
Procedimentos semelhantes aos descritos pela primeira vítima foram repetidos com outras mulheres que procuraram a polícia para formalizar denúncias. Este comportamento repetitivo reforça a acusação do Ministério Público.
O caso de Gustavo Najjar agita a comunidade de Brasília e levanta questões sérias sobre ética profissional e responsabilidade na prática odontológica. Aguardamos mais notícias.
Fonte: G1