Genocídio? Denúncia dos crimes de Israel cresce em todo o mundo
Um aumento alarmante na violência contra o povo palestino
O aumento da escalada do conflito na Palestina tem resultado em um genocídio brutal contra os palestinos, com estimados 8,5 mil mortos em menos de um mês, a maioria dos quais são mulheres e crianças.
Israel tem sido responsável por ataques violentos, inclusive bombardeios a hospitais e campos de refugiados, e as denúncias de crimes de guerra israelenses estão se tornando mais generalizadas.
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Isolamento do sionismo: Rompimento de relações
Recentemente, um alto funcionário da ONU emitiu uma carta condenando a inação da comunidade internacional diante do que ele chamou de “genocídio do povo palestino”. Além disso, países ao redor do mundo começaram a romper relações com Israel como resposta aos crescentes ataques sionistas.
A América Latina é uma região onde o repúdio ao genocídio palestino tem sido particularmente forte, com líderes como o presidente colombiano Gustavo Petro comparando o sionismo ao pensamento nazista e ameaçando romper relações com Israel.
Protestos em todo o mundo
Protestos em massa em apoio à Palestina e contra os crimes de guerra de Israel têm mobilizado milhões de pessoas globalmente.
Londres testemunhou um protesto com 180 mil participantes, enquanto no Brasil, a Unidade Popular (UP) convocou manifestações em várias cidades. Esses movimentos buscam a “Palestina livre, do rio ao mar.”
Genocídio palestino: Uma realidade inegável
Craig Mokhiber, ex-funcionário da ONU, denunciou Israel em sua carta como perpetrador de um “genocídio” e um “massacre total do povo palestino com base em uma ideologia colonial,” o sionismo.
Ele também apontou para a cumplicidade dos Estados Unidos, Reino Unido e grande parte da Europa, acusando-os de armar Israel e bloquear resoluções da ONU em prol de cessar-fogos.
Uma solução única para o conflito
Mokhiber rejeitou a ideia de uma “solução de dois Estados” em favor de um “Estado único, democrático e laico em toda a Palestina” para combater o projeto racista e colonial de Israel e o apartheid na região. Ele enfatizou o direito de todos os palestinos a retornar às suas terras e receber compensação por violações de direitos.
Críticas à mídia burguesa
A carta de Mokhiber também criticou a influência da mídia burguesa na manipulação da opinião pública e a desumanização dos palestinos. Ele destacou a necessidade de mídia popular na denúncia dos crimes de Israel.
À medida que novos eventos se desenrolam, o genocídio na Palestina se torna cada vez mais evidente para o mundo, apesar dos esforços da mídia controlada pelos capitalistas.
A imprensa popular desempenha um papel crucial na defesa da liberdade do povo palestino e na oposição à guerra imperialista.