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Deputados do PSOL pedem prisão de Bolsonaro

Deputados federais do PSOL entraram no Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (2), com um pedido de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre outras medidas cautelares, sob acusação de supostamente “atentar contra a democracia e o Estado de Direito”. 

A petição é endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito 4.874, dos chamados “atos antidemocráticos”.

Parlamentares do PSOL entram com ação no STF pedindo a prisão preventiva de Bolsonaro

Os parlamentares requerem ainda a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Bolsonaro, a apreensão do passaporte dele e a busca e apreensão de “provas e documentos” para “evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento de indícios criminosos”

Para justificar o pedido de prisão de Bolsonaro, os parlamentares alegam que ele “divulgou fake news sobre fraude eleitoral”; não tem “apreço pela democracia”, demonstrada em gestos e falas do ex-presidente; atacou a “lisura do Poder Judiciário”; e incentivou manifestações contrárias ao resultado da eleição presidencial, inclusive com o bloqueio de rodovias.

De acordo com o PSOL, o pedido de prisão é legal pois, na condição de ex-presidente, além de perder a prerrogativa de foro, Bolsonaro também perdeu a chamada imunidade penal temporária. 

“Ele precisa ser responsabilizado pelo mal que fez ao Brasil. Agora é preciso que o principal líder, que não é mais presidente da República, também seja enquadrado.”

O ex-presidente Jair Bolsonaro está fora do país, nos Estados Unidos, para onde viajou em avião da FAB na última sexta-feira, 30 de dezembro, antes mesmo de encerrar o seu mandato. Não há data para ele regressar ao Brasil.

Inq 4.874

Fonte: Conjur

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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