Ex-delegado revela detalhes chocantes do caso Elize Matsunaga em entrevista exclusiva
A seriedade da vida e morte na narrativa de Mauro Dias, ex-delegado que ajudou a desvendar o caso
Mauro Dias, ex-delegado que teve papel fundamental no caso Elize Matsunaga, concedeu uma entrevista ao podcast Arquivo Vivo.
A história que chocou o Brasil em 2012 voltou a ser manchete com a recente série de reportagens sobre a mulher que matou e esquartejou o próprio marido.
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O caso Elize Matsunaga e a frieza nos detalhes
A morte brutal de Marcos Matsunaga, cujo corpo foi encontrado desmembrado e espalhado por diferentes pontos de São Paulo, causou grande repercussão. Elize Matsunaga, enfermeira de formação, confessou o crime, chocando a todos com a aparente frieza com que executou o marido.
“Os cortes eram perfeitos nos membros inferiores. Mostra que ela realmente sabia o que estava fazendo”, afirmou Mauro Dias, citando a profissão de enfermeira de Elize, que teria facilitado na execução do esquartejamento.
A confissão de um reverendo
Dias revelou uma informação que até então era desconhecida: um reverendo próximo do casal alertou Marcos de que sua esposa poderia matá-lo. “Ele veio até mim e disse que a avisou”, fala Dias, ressaltando a frase que o religioso usou para descrever o estado mental de Elize: “Ela estava totalmente fora de si, descompensada. Não era ela”.
O impacto do caso Elize Matsunaga na sociedade brasileira
O caso Elize Matsunaga foi um dos mais impactantes dos últimos tempos, não só pelo ato brutal cometido, mas também pela personalidade de Elize e sua relação com a vítima. A entrevista de Mauro Dias fornece novas perspectivas sobre o caso, contribuindo para uma compreensão mais profunda do que levou a essa tragédia.
Conforme a história se desenrola, a questão que permanece é: o que poderia levar uma pessoa a cometer tamanha atrocidade? E, talvez mais preocupante seja o fato de que o reverendo previu a tragédia, mas nada pôde ser feito para evitá-la.
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Ao longo dos anos, o caso Elize Matsunaga continua a ser reverberado e a autoria do crime sempre será um chocante lembrete dos limites tênues entre a paixão e a loucura.
Fonte: R7