Detentos são postos em liberdade apresentando alvará falso
Após apresentarem alvará de soltura falsos, detentos são postos em liberdade. O caso ocorreu no Rio de Janeiro, em 14 de outubro de 2020, quando um grupo de ex-detentos foi posto em liberdade. No entanto, um deles, identificado como João Victor Roza, deixou o presídio usando um esquema de alvarás de soltura falsos.
Detentos são postos em liberdade
João Victor Roza foi condenado a 16 (dezesseis) anos de reclusão por tráfico internacional de armas. Pelo mesmo crime, João Filipe Barbieiri, foi condendado a 27 (vinte e sete) anos de prisão. Os dois são apontados como uns dos principais traficantes de armas do país.
Essa não é a primeira vez que o fato acontece. João Filipe Barbieiri, parceiro de João Victor Roza, também deixou a prisão em novembro de 2020 usando um alvará supostamente expedido pela Justiça Federal. Outro documento falso também foi enviado aos agentes da penitenciária, atestando que não havia nenhum outro mandado de prisão contra o detento. Após uma posterior análise, foi constatado a origem ilícita e fraudulenta do documento.
Conforme consta nas informações expedidas pelo estabelecimento prisional, os documentos não apresentavam as informações de praxe usadas pela Justiça. No documento, o número do processo, o nome do oficial de justiça, a assinatura eletrônica e o número do alvará de soltura eram inventados.
Para tanto, um e-mail foi criado em um servidor gratuito em nome de José Pacassi, o suposto oficial de justiça. Vale lembrar que o Conselho Nacional de Justiça determina que, para o envio de alvarás de soltura, deve-se usar o e-mail institucional criado nos servidores internos do Judiciário.
A secretaria de administração penitenciária afirmou que realizará um mutirão de revisão em todos os alvarás de soltura cumpridos desde setembro de 2020.
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