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Ao ler diário, mãe descobre que filha de 15 anos era estuprada ao visitar o pai em pousada; polícia prende suspeito e mais três

Uma mulher descobriu que a filha de 15 anos era abusada pelo próprio pai ao olhar o diário da adolescente, encontrando no caderno registros sobre os estupros. 

O crime aconteceu em uma pousada de Paraipaba (CE) onde a vítima costumava visitar o suspeito, que foi preso na quarta-feira, 23 de novembro. 

Segundo a Polícia Civil do estado, pai e filha não tinham contato até o início deste ano, quando o investigado, de 36 anos, virou alvo de uma ação de alimentos movida pela mãe da vítima, que pedia auxílio financeiro para a menina. 

Em meio ao processo, a adolescente manifestou o interesse em conhecer o pai biológico, o que levou às reuniões eventuais entre os dois.

Mãe lê diário de filha de 15 anos e descobre que a adolescente estava sendo estuprada pelo pai

Em 15 de agosto, notando um comportamento “estranho” na adolescente, a mãe da vítima decidiu investigar os pertences da filha, encontrando no diário os relatos sobre os abusos, que começaram em 14 de fevereiro e continuaram nos meses seguintes.

A mulher levou o caso e os diários da menina à Delegacia Municipal de Paraipaba, que iniciou uma investigação. Segundo a Polícia Civil do Ceará, o suspeito levava a filha até uma pousada da cidade, que nunca pediu os documentos da vítima. 

Por causa da omissão, além do pai da adolescente, também foram presos a dona da pousada, de 41 anos, o filho dela, de 25, e o recepcionista da hospedaria, também de 25 anos. 

Em nota divulgada no site, a SSPDS (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social) informou que os suspeitos foram detidos na quarta-feira, em uma operação que executou um mandado de prisão preventiva por estupro e três mandados de prisão preventiva por favorecimento à prostituição. 

Os quatro foram conduzidos a uma unidade prisional, mas a polícia não forneceu mais detalhes sobre a identidade dos investigados.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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