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Descubra como o aplicativo ‘Discord’ se tornou uma arma virtual perigosa, potencializando riscos físicos e emocionais

Discórdia: o perigo latente de um aplicativo de mensagens

Recentemente, o aplicativo Discord voltou aos holofotes na mídia, ocupando espaço em uma reportagem do Fantástico, programa de ampla visibilidade da Rede Globo. A pauta trouxe à tona os riscos, tanto físicos como psicológicos, que essa plataforma pode representar para os mais jovens, amplificados pelo aumento expressivo de acessos durante a pandemia.

Discord, conforme revelado na matéria, é um campo de batalha para crianças e adolescentes que são expostos a situações de importunação sexual, promoção de automutilação, crueldade com animais e até mesmo abusos psicológicos.

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Por que essa busca viral por um aplicativo tão perigoso?

O crescimento assustador dessa tendência, especialmente em um app tão perigoso, gera questionamentos importantes. Entre eles, por que jovens e crianças buscam fazer parte dessas plataformas que propagam conteúdos destrutivos? E qual é o gatilho que os motiva a acompanhar e participar dessas interações potencialmente perigosas?

Pelo viés psicanalítico, um fator importante a lembrar é que o ser humano guarda o desejo intrínseco de pertencer a alguma tribo ou grupo social. Essa ânsia parece especialmente aflorada nas crianças e adolescentes, que ainda estão no processo de construção da personalidade.

Discord
Imagem: UOL

Qual a importância do diálogo?

Sabendo dessa necessidade de pertencimento, fica claro que os pais e responsáveis devem cultivar uma linha de diálogo aberta, compreensiva e sem julgamentos. Este tipo de comunicação permite que os menores se sintam à vontade para expressar suas emoções e sentimentos, criando um ambiente seguro dentro de casa.

Busca pela popularidade no mundo digital: um grito silencioso por ajuda?

Ainda sob a análise psicanalítica, merece destaque a intensa procura por popularidade que tem assolado o meio digital. A necessidade de ser querido e notado, de se destacar entre os pares, pode ser um sinal de problemas mais profundos. Baixa autoestima, complexo de inferioridade, fobia de rejeição são alguns exemplos do que pode estar por trás dessa busca incessante por reconhecimento.

Resta-nos, portanto, a reflexão. Estamos dispostos a atender esses apelos silenciosos? Estamos preparados para ouvir e acolher nossos jovens, fortalecendo seu estado emocional e evitando que eles se percam nessa onda destrutiva impulsionada pelas redes sociais? A responsabilidade é de todos nós.

discord
Imagem: Notícias ao Minuto Brasil

Redação

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