ArtigosMedicina Legal

Divisões da Medicina Legal

Listamos aqui a mais importante das divisões da Medicina Legal (em meu entendimento):

Antropologia Forense: estuda a identidade e a identificação do Homem.

Tanatologia: estuda a cronologia da morte e os sinais desta, o diagnóstico de morte real e aparente, súbita e agônica, etc.

Sexologia Forense: estuda os problemas médico-legais relacionados com o sexo, divide-se, ainda, em: Himeneologia (casamento, divórcio, a eugenia, a esterilização dos tarados, etc).

Deontologia: estudo dos deveres dos médicos

Diceologia: estudo dos direitos dos médicos

Psicologia Forense: estuda os problemas da Psicologia normal e Patológica (Psicopatologia)

Psicologia Judiciária: estudo, em especial, da prova testemunhal, sua formação, conservação e reprodução. Estuda os depoimentos.

Asfixiologia: estuda as mortes produzidas por gases, estrangulamentos, enforcamentos, afogamentos, sufocações etc.

Traumatologia: estudo das lesões e mortes causadas por energias mecânicas.

Toxicologia: pesquisa envenenamentos.

Infortunística: estudo dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais.

Criminalística: é o conjunto das ciências físicas, químicas, matemáticas e mecânicas, aplicadas no auxílio à Justiça.

Criminologia: estuda o crime, o criminoso e a vítima. De grande valor para a Medicina Legal.

Vitimologia: busca independência da Criminologia e aprofunda o estudo da vítima e dos processos de vitimização.

Jurisprudência Médico-Legal: estudo das decisões dos juízes e tribunais a respeito de assuntos médico-legais.

Policiologia: volume autônomo da Medicina Legal. Polícia Técnica.

Na prática, falta vontade e recursos do Governo Estadual para que a Medicina Legal possa nos dar sua total e importantíssima contribuição ao direito e à Sociedade.

A Polícia Técnica ou Científica, por exemplo, leva o aparato que tem para a televisão, nos “casos grandes”, mas nós, advogados criminais e a população, não vemos o mesmo zelo no nosso dia-a-dia.

Os advogados e advogadas criminalistas devem ter em mente que o laudo muitas vezes pode absolver ou ajudar o seu cliente, por isso é preciso muita atenção.

Roberto Parentoni

Advogado (SP) e Professor

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo