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DNA encerra o caso: polonesa não tem relação com o desaparecimento de Madeleine McCann

Em 14 de fevereiro de 2023, uma jovem polonesa chamada Julia Faustyna afirmou ser a desaparecida Madeleine McCann, que desapareceu em 3 de maio de 2007 no Algarve, Portugal. Ela lançou uma campanha nas redes sociais para encontrar a verdade, pois acredita que tem semelhanças físicas, marcas corporais coincidentes e um raro defeito hereditário na íris direita.

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Julia desejava fazer testes de DNA para provar sua identidade. No entanto, enfrentou críticas e controvérsias após abrir uma conta no Instagram que rapidamente ganhou mais de um milhão de seguidores. Revelações sobre seu passado surgiram e ela se tornou o centro das atenções.

A médium persa, Fia Johansson, apareceu misteriosamente e tornou-se uma companheira de viagem leal da protagonista Julia Faustyna. Juntas, elas descobriram que não havia registro médico de Julia antes dos cinco anos de idade, levantando suspeitas de que sua família estava escondendo informações. A mãe de Julia não colaborou e convenceu outros parentes a não fazerem testes genéticos.

A possibilidade de que Julia tivesse sido envenenada ou traumatizada de tal forma que causou amnésia pós-traumática foi considerada, especialmente devido à prescrição excessiva de medicamentos por um psiquiatra que a tratou por abuso sexual na infância. Julia teria tomado 35 comprimidos por dia, desde os sete anos.

Em uma entrevista no canal americano Channel 7, Julia mencionou uma lembrança vívida que ela tinha de estar em uma praia com tartarugas e crianças tentando pegá-las com as mãos. Ela também descreveu um lugar com prédios claros e muita luz. Alguns sugeriram que poderia ser a Praia Da Luz, onde Madeleine desapareceu, devido às semelhanças nas descrições.

Testes de DNA confirmaram que Julia é quase 100% polonesa, descartando a possibilidade de ela ser Madeleine Mccann

No entanto, testes de DNA confirmaram que Julia é quase 100% polonesa, sem conexão com raízes britânicas ou alemãs, descartando a possibilidade de ela ser Maddie. As análises confirmaram que a origem de Julia é do Leste Europeu.

Em abril de 2022, Christian Brueckner, um alemão de 43 anos, foi oficialmente acusado pelo desaparecimento da menina Madeleine McCann. Na época, ele já estava preso por tráfico de drogas e tinha várias condenações por crimes sexuais, segundo o Departamento Federal de Polícia Criminal da Alemanha (BKA). No entanto, a investigação não teve muitos resultados e o paradeiro da criança continua desconhecido.

Como resultado, os pais da menina Madeleine ainda estão buscando qualquer pista que possa levá-los a encontrá-la.

Recentemente, o governo britânico aprovou um novo recurso para investigar pessoas desaparecidas, o que trouxe alguma esperança para a família de Madeleine McCann.

Fonte: Libertad Digital

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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