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Documentário true crime da NETFLIX traz a maldade em seu estado bruto, o pior do ser humano!

O documentário “A Garota da Foto”, lançado em 6 de julho pela Netflix, é uma obra de true crime que tem surpreendido até mesmo os entusiastas mais experientes do gênero com sua trama cheia de reviravoltas.

Dirigido por Skye Borgman, o documentário conta a triste história de uma mãe jovem que foi assassinada e seu filho sequestrado. Esses casos estavam conectados e levaram muitos anos para serem resolvidos.

Tudo começou em uma noite de tempestade em Oklahoma City, em abril de 1990, quando três homens encontraram uma jovem de bruços na vala, convulsionando e com graves ferimentos.

Após ser levada para o hospital, uma jovem foi identificada como Tonya Hughes pelo suposto marido Clarence Hughes. Infelizmente, devido à gravidade de seus ferimentos, ela faleceu alguns dias depois, aos 20 anos, o que levou a descobertas perturbadoras sobre sua verdadeira identidade.

Ao longo do documentário, é revelado que Tonya era na verdade Sharon Marshall e que sua vida anterior era envolta em mistérios

A história se desenrola até a descoberta de sua verdadeira identidade como Suzanne Marie Sevakis, que foi sequestrada junto com suas irmãs por Franklin Delano Floyd, seu padrasto, quando ela tinha apenas 5 anos. Floyd posteriormente mudou seu nome para Clarence Hughes e abandonou suas irmãs mais novas em um orfanato.

Uma garota foi criada sem conhecer sua verdadeira identidade, pois Floyd a sequestrou e fingiu ser seu pai adotivo. Quando ela engravidou e deu à luz um filho, Floyd a obrigou a se tornar stripper e se casar com ele.

A história é cheia de reviravoltas que mantêm os espectadores intrigados. Após a morte da jovem, Floyd sequestrou seu filho Michael, que vivia com pais adotivos, e o matou a tiros. Essa informação só foi revelada pelo criminoso muitos anos depois.

Durante a investigação do sequestro de Michael, que ganhou destaque na mídia, uma mulher identificou a mãe de Michael como sua melhor amiga do ensino médio, que foi conhecida como “Sharon Marshall”, em vez de “Tonya”, como foi divulgado na reportagem.

Nesta parte do documentário, é apresentado o relato de Jenny e outros colegas de “Sharon”, que descrevem a jovem como uma estudante exemplar e talentosa, com planos de se tornar uma engenheira aeroespacial na Georgia Tech. No entanto, eles também mencionam o comportamento estranho e inadequado do pai de Sharon, que se apresentava como “Warren Marshall”. Jenny compartilha um momento traumático em que testemunhou Warren estuprando Sharon durante uma noite na casa da amiga.

Floyd, o verdadeiro nome de Warren, foi condenado e sentenciado à morte pelos crimes que cometeu e continua preso na Union Correctional Institution na Flórida. Em 2014, ele finalmente revelou aos agentes do FBI o nome verdadeiro de Sharon, que era Suzanne Marie Sevakis.

Desde que foi adicionado ao catálogo da Netflix, o documentário tem sido um sucesso popular e tem gerado uma grande quantidade de comentários on-line, com muitos espectadores relatando o quão chocados ficaram com a história.

Fonte: Hollywood Forever

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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