Presa dona da clínica onde o ator Sérgio Hondjakoff foi encontrado
A dona da clínica de reabilitação onde estava internado o ator Sérgio Hondjakoff, foi presa nesta terça-feira (17) no interior de São Paulo. Ela foi denunciada pelo Ministério Público (MP) pelo sequestro do ator e de outras 42 pessoas.
A clínica, localizada em Pindamonhangaba (SP), foi fechada e, além dela, outros dois funcionários foram e permanecem presos. Segundo informações, a mulher foi encaminhada para a Penitenciária Feminina II de Tremembé (SP).
A clínica pela qual a mulher era responsável foi alvo de uma ação do MP após uma série de notícias de maus tratos e cárcere privado.
No último dia 5 de agosto, a polícia cumpria um mandado de busca e apreensão na clínica quando encontrou Sérgio Hondjakoff, ator que interpretou o personagem Cabeção em “Malhação”, entre os anos 2000 e 2006, além de outras 42 pessoas em situação de cárcere privado.
Quando notícias a respeito de seu suposto cárcere privado foram divulgadas, o ator negou que tivesse sido resgatado, todavia, posteriormente, gravou um áudio aos fãs e admitiu que mentiu para proteger o filho.
Segundo denúncias recebidas pelo MP, a suposta clínica de reabilitação mantinha os internos no local contra a vontade deles, além de os impedir de ter contato com as famílias. A denúncia do MP contém prints de conversas de aplicativos de mensagem em que familiares cobram o contato com internos, contudo sem obter retorno.
Muito embora as famílias pagassem de R$ 800 a até R$ 1,2 mil pela internação, os pacientes recebiam principalmente salsicha e hambúrguer para comer.
O ator contou às autoridades que estava internado desde abril na clínica. Ele afirmou, ainda, que tinha a saída do quarto restrita e que ajudava a cuidar de outros internos com deficiência mental que não tinham qualquer acompanhamento médico.
Sérgio afirmou, também, que não foi alvo de agressões, mas que presenciou outros internos sendo ameaçados.
Após a sua prisão, a dona da clínica alegou estar amamentando e requereu que sua prisão fosse convertida em prisão domiciliar, pedido este ainda não apreciado pelo Poder Judiciário.
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