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Veja entrevista de serial killer que inspirou o filme ‘O Enfermeiro da Noite’

O lançamento do filme ‘O Enfermeiro da Noite’ está sendo um sucesso para o catálogo true crime da Netflix

O longa conta a história de Charles Cullen e Amy Loughren, dois amigos enfermeiros que trabalham em uma ala de UTI noturno no Somerset Medical Center (agora RWJ University Hospital Somerset) em Somerville, Nova Jersey.

Vários pacientes começam a morrer e um grupo de policiais conversa com Amy sobre o enfermeiro Charles estar matando eles injetando bolsas intravenosas com overdoses fatais de drogas como insulina e digoxina. Após isso, Amy Loughren começa uma jornada para desmascarar Charles para que ele pare de cometer os assassinatos.

Charles confessou à Polícia 40 assassinatos, tendo sido condenado por 30. Suspeita-se que o número seja muito maior.

enfermeiro
Imagem: Latest News

Ele foi preso em 2003 e em 2006 condenado a prisão perpétua. Atualmente, está encarcerado na Prisão Estadual de Nova Jersey, em Trenton, aos 62 anos de idade.

Todavia, em 2013, Charles concedeu uma entrevista ao programa ‘60 minutes’.

Confira a entrevista do ‘Enfermeiro da Noite’ ao ‘60 minutes’

“Eu trabalhei em uma unidade de queimados, então havia muita dor, muito sofrimento e não lidei com isso tão bem quanto pensei que faria”.

Questionado sobre ser e se ver como serial killer, ele disse que no começo não enxergava dessa forma.

“É difícil para mim voltar no tempo e pensar sobre as coisas que estavam passando pela minha cabeça na época.”

Sobre a possibilidade de sentir prazer ou satisfação assassinam pessoas, ele responde:

“Não, quero dizer, pensei que as pessoas não estavam mais sofrendo, então, de certa forma, pensei que estava ajudando”.

Questionado sobre as mortes das pessoas que não estavam em estado terminal, ele responde:

“Eu não posso… meu objetivo aqui não é justificar, o que eu fiz não tem justificativa. Eu só acho que a única coisa que posso dizer é que me senti sobrecarregado na época”.

“Como eu disse que não posso, foi mais ou menos que eu senti que precisava fazer alguma coisa e fiz, e isso não é uma resposta para nada”.

Fonte: Aventuras na História

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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