Estado de emergência no Equador: Violência em presídios e confronto com o crime organizado ameaçam segurança pública
Confrontos e violência nos presídios levam Equador a declarar estado de emergência
Em meio a uma onda de violência e mortes no sistema carcerário, o Equador declarou estado de emergência nos presídios. Nos últimos dias foram registrados ao menos 31 assassinatos na penitenciária de Guayaquil, causando preocupação e medo na população.
Para restabelecer a ordem, o governo do Equador mobilizou cerca de 3 mil policiais e autorizou a atuação das forças armadas nos presídios. Durante a operação, foram apreendidas armas de fogo, dinamite, drogas e rádios de comunicação.
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Consequências da violência e tensão no país
O presidente Guillermo Lasso, em publicação em uma rede social, afirmou que a ordem foi restabelecida em Guayaquil. Enquanto isso, a população vivencia um clima de tensão com a aproximação das eleições presidenciais em 20 de agosto. Candidatos apresentam propostas para a segurança pública, um tema que ganhou ainda mais destaque com os recentes confrontos.
O que motivou o estado de emergência nos presídios do Equador?
O sistema prisional do Equador enfrenta uma crise desde fevereiro de 2021, quando uma rebelião em Guayaquil resultou na morte de 118 pessoas, marcando uma das revoltas mais sangrentas da história do país. A disputa violenta entre cartéis pelo controle dos presídios tem sido apontado como o principal causador dos conflitos.
Como a violência nos presídios afeta o dia a dia da população equatoriana?
A violência não está restrita às penitenciárias e tem impactado a rotina dos habitantes do Equador. No período do estado de emergência, foram registrados alertas de bombas e suspensão de diversas atividades nas cidades, incluindo jornada de trabalho, aulas escolares e transporte público. Em Esmeraldas, cidade que faz fronteira com a Colômbia, um artefato explosivo foi encontrado na sede da Promotoria.
Em resposta à situação, a Promotoria pediu que o Estado atue com firmeza contra a violência e a criminalidade. Contudo, o confronto com o crime organizado tem trazido retaliações e novos desafios para o governo do Equador.
