Estados definem protocolos de combate para violência nas escolas
Na semana passada, os governos estaduais divulgaram planos de ação para enfrentar ameaças à comunidade escolar. Cada estado propôs ações específicas para lidar com a situação, trabalhando em conjunto com as agências de inteligência.
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Essas medidas incluem o aumento da presença policial nas escolas, telefones para denúncias e até mesmo a implementação de um “botão do pânico”.
No entanto, os professores destacaram a necessidade de melhorar as medidas de proteção e de trabalhar em rede com as secretarias.
A diretora do Sindicato dos Professores de Escolas Públicas do DF enfatiza que é fundamental que a escola seja, de fato, um ambiente de paz
A diretora do Sindicato dos Professores de Escolas Públicas do Distrito Federal, Luciana Custódio, ressaltou a importância de evitar a militarização das escolas, que se mostrou ineficaz. Ela enfatizou que as escolas têm realidades diferentes, algumas com estrutura e outras sem condições adequadas, especialmente em comunidades desassistidas, e que é fundamental que a escola seja um ambiente de paz.
Para agilizar as denúncias de violência nas administrações estaduais, foram detalhados fluxos específicos.
Em São Paulo, o governo contratou temporariamente 550 psicólogos para atender em escolas estaduais e mil vigilantes de empresas de segurança privada para trabalhar desarmados. No Rio de Janeiro, foi criado um comitê permanente de segurança escolar e um aplicativo chamado Rede Escola, para conectar profissionais da rede de ensino com a Polícia Militar.
No Distrito Federal, foram tomadas medidas como aumento do efetivo policial, participação de vigilantes, monitoramento de perfis de redes sociais e investigação de postagens da deep web para prevenir a violência em escolas e universidades.
O governo de Mato Grosso do Sul está aumentando a segurança nas escolas com uma série de medidas preventivas, incluindo a adição de viaturas e helicópteros para a ronda policial, novas câmeras de monitoramento e um “botão do pânico” para emergências.
Profissionais da educação serão treinados para usar o dispositivo corretamente e o governo está trabalhando em parceria com programas de prevenção à violência e às drogas. O governo também lançou um Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar para acompanhar as investigações.
Em Pernambuco, foi criado um número exclusivo para emergências escolares e a comunicação com as famílias é vista como crucial para o combate à violência nas escolas.
Na Bahia, um canal de comunicação foi criado para denúncias de possíveis ameaças, e a Ronda Escolar e a Polícia Militar intensificaram o patrulhamento especializado. A Polícia Civil está usando a Coordenação de Inteligência Cibernética para apoiar a inteligência e investigação, e haverá compartilhamento de dados entre estados.
A Segurança Pública do Ceará está utilizando ações de inteligência para combater a desinformação e ameaças que possam ser divulgadas em mídias sociais. A Coordenadoria de Inteligência realiza o monitoramento e, entre 3 e 11 de abril, identificou 18 perfis que relataram ameaças. Qualquer denúncia pode ser feita para o número 181 ou (85) 3101-0181.
Por outro lado, o governo do Pará anunciou que enviará à Assembleia Legislativa do estado um projeto de lei que visa instituir o Programa Escola Segura e criar o Núcleo de Segurança Pública e Proteção Escola.
O projeto permitirá o monitoramento por câmeras de segurança nas escolas, fortalecerá a ronda escolar em todos os municípios do estado e definirá protocolos de segurança em conjunto com psicólogos e assistentes sociais.
O objetivo é desenvolver ambientes seguros e harmoniosos, com profissionais capacitados para melhor atender alunos, familiares, comunidades e equipes escolares.
O governo do Amazonas está desenvolvendo projetos para participar do Programa Nacional de Segurança nas Escolas, por meio do edital de chamamento público do Ministério da Justiça e Segurança Pública. As iniciativas de segurança já estão em andamento nas escolas, em parceria com a Secretaria de Educação, através do Departamento de Prevenção à Violência.
Enquanto isso, o governo do Rio Grande do Sul anunciou que irá aumentar o policiamento nas proximidades das escolas e monitorar grupos que promovem discursos de ódio. Essas medidas serão mantidas pelo tempo necessário para garantir a segurança de alunos, professores e demais profissionais da educação.
Além disso, o governo gaúcho promoverá ações de comunicação para orientar a população sobre os canais oficiais para denúncias, que funcionam 24 horas por dia, sem a necessidade de identificação do autor.
O telefone 190 será utilizado em situações de emergência e o telefone 181 para denúncias em geral.
Fonte: Agência Brasil