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Estudo aponta que rastreamento reduziu em 95% casos de violência, EUA

Em alguns estados dos Estados Unidos, foi implementado um serviço que monitora eletronicamente por GPS autores de violência doméstica, sendo que, na média feita pelo levantamento inicial da medida, o rastreamento reduziu em 95% os casos de reincidência de eventuais importunações, ou seja, quase todos os monitorados não voltaram a ter contato com a vítima novamente.

Rastreamento reduziu em 95% violência

Nessa modalidade de monitoramento, a vítima entra em contato com um supervisor do programa para estabelecer áreas de exclusão em que o agressor não pode frequentar, e, no geral, são locais de acesso constante da vítima, como trabalho, escola, áreas próximas à sua residência, dentre outros.

Desse modo, se o agressor acessa uma das áreas consideradas como de exclusão, uma notificação é enviada à vítima que recebe acesso ao GPS do importunador, podendo tomar os devidos cuidados de forma antecipada.

A aplicação dessa modalidade de rastreio tem sido alvo de elogios e críticas: as vítimas apontam que se sentem mais seguras dentro das áreas de exclusão, mas mais nervosa fora delas; os agressores indicaram que, por serem impedidos de entrarem em contato com a vítima, conseguiram seguir sua nova vida de forma mais eficiente.

Outro ponto de crítica veio pelos advogados de defesa dos agressores, que levantaram uma discussão sobre a forma de aplicação do GPS, que pode ser traduzida como uma maneira de punir o agressor que ainda não foi julgado, tampouco condenado.

Conforme dados do jornal The Washington Post, foi demonstrado que cerca de 50% das 4.484 mulheres assassinadas na última década foram vítimas de um companheiro íntimo. Já o FBI disponibilizou um levantamento feito em 2016, em que se mostra que 93% das mulheres assassinadas haviam sido vítimas de pessoas que tinham alguma proximidade, motivo pelo qual foram adotadas as novas medidas.

*Esta notícia não reflete, necessariamente, o posicionamento do Canal Ciências Criminais

Leia mais:

Entenda como identificar uma prisão ilegal e como agir diante disso


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Pedro Ganem

Redator do Canal Ciências Criminais

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