O golpista Olalekan Jacob Ponle era também conhecido como “Sr. Woodberry” e “Mark Kain”

Em Illinois, Estados Unidos, promotores federais condenaram um homem que aplicava golpes de criptomoedas da Nigéria a uma sentença de oito anos de prisão por tentar um esquema de phishing de grande escala. O criminoso utilizava carteiras de criptomoedas para esconder e armazenar o dinheiro obtido de forma ilícita. O golpista, Olalekan Jacob Ponle, também conhecido como “Sr. Woodberry” e “Mark Kain”, era especialista em aplicar golpes de phishing por e-mail para enganar empresas em todo o território americano.

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Ele e seus cúmplices instruíam os funcionários das empresas vítimas a transferir dinheiro para contas bancárias controladas por outras pessoas envolvidas no esquema. Os e-mails fraudulentos eram projetados para se assemelhar a mensagens legítimas das empresas ou contatos conhecidos das vítimas. O esquema resultou em mais de US$ 8,03 milhões em perdas reais e uma tentativa de roubar outros US$ 51,3 milhões. Após ser extraditado dos Emirados Árabes Unidos, onde vivia, Ponle foi julgado culpado e sentenciado pelo juiz distrital Robert W. Gettleman a oito anos e quatro meses de prisão federal.

A justiça ordenou que Olalekan restituísse mais de US$ 8,03 milhões às empresas vitimadas e entregasse os itens de luxo adquiridos com os lucros dos golpes

Além disso, foi ordenado que ele restituísse mais de US$ 8,03 milhões às empresas vitimadas e entregasse os itens de luxo adquiridos com os lucros dos golpes. As autoridades também já haviam confiscado 151 BTC relacionados aos crimes. O uso de criptomoedas para ocultar ganhos ilícitos tem sido um problema crescente, porém, um relatório recente da Chainalysis indicou uma redução de 65% nos fluxos ilícitos de criptomoedas e uma queda de US$ 3,3 bilhões nas receitas de golpes ao longo do ano.

Curiosamente, os Emirados Árabes Unidos, mesmo não possuindo um tratado de extradição com os Estados Unidos, deportaram Ponle para o país para enfrentar a justiça. Eles têm intensificado seus esforços para não serem vistos como um refúgio seguro para criminosos internacionais, como evidenciado pelo recente acordo de extradição assinado com a Turquia.

Fonte: Beincrypto