Alta na criminalidade provoca fechamento de lojas nos EUA
As ondas de saques que vêm acontecendo nas cidades americanas têm causado um grande impacto na economia dos Estados Unidos. No último caso registrado, jovens invadiram diversas lojas no centro da Filadélfia, na Pensilvânia, saquearam estabelecimentos de grandes marcas resultando em um prejuízo estimado em milhões. A recorrência destes eventos acabou ganhando um nome: smash and grab, ou “esmagar e agarrar”.
O fenômeno, que causa pânico entre funcionários e transtornos aos donos de estabelecimentos, muitas vezes ocorre em plena luz do dia. As autoridades, mesmo estando cientes da situação, enfrentam desafios para chegarem a tempo de impedir os saques. E mesmo quando conseguem, o estrago já está feito.

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O impacto do fenômeno “smash and grab” nos negócios dos EUA
Diante deste contexto preocupante, a varejista Target anunciou o encerramento permanente de nove lojas, devido ao aumento da violência e dos roubos. Em sintonia com a decisão da empresa, a Federação Nacional de Varejo dos EUA alertou sobre a expansão do crime organizado contra lojas e estimou que as perdas chegaram em torno de US$ 112 bilhões em 2022.
Além do impacto financeiro, este cenário tem um custo emocional para os funcionários do varejo. Vídeos circulando nas redes sociais mostram os momentos de terror vividos pelos funcionários, que assistem impotentes ao saque de suas lojas.
O que estão fazendo para combater o “smash and grab”?
Para combater esses casos, as empresas tiveram que investir na segurança de suas lojas, servindo até mesmo para reforçar suas equipes com mais segurança, restringir o acesso a regalias dos funcionários e limitar o horário de funcionamento. Entretanto, apesar das diversas medidas de segurança implementadas, a situação continua crítica. Segundo dados levantados, 28% dos estabelecimentos fecharam suas portas e 45% reduziram seus horários de funcionamento.
A fala alarmante do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, também chamou atenção quando sugeriu que quem roubasse “uma loja, pode esperar ser baleado na saída”.
O que o futuro reserva?
No atual cenário, o futuro da varejista nos EUA é incerto. As soluções encontradas até agora parecem apenas remendar a situação, deixando a população e os donos de negócios em constante estado de alerta. A esperança é que uma solução duradoura seja implementada logo para estabilizar a economia e garantir a segurança da população.
Fonte: O Globo