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Ex-jogador Robinho não é encontrado pela Justiça em endereços repassados pelo MPF

O ex-jogador Robinho vem sendo extremamente citado na mídia brasileira, no entanto, não mais por seu futebol. Robinho foi condenado pela Justiça da Itália por estupro coletivo, junto a outros brasileiros, contra uma mulher que comemorava seu aniversário em uma boate, ainda em 2013, quando o jogador atuava pelo Milan.

A condenação foi de nove anos de prisão, no entanto, como já estava no Brasil, o 5º artigo da Constituição, não permite que brasileiros natos sejam extraditados. Por isso, a solução foi pedir ao Brasil que transferisse a pena, impedindo que Robinho ficasse impune mesmo sendo condenado. 

Recentemente, o Ministério Público se mostrou favorável ao pedido e iniciou as movimentações necessárias.

Robinho não foi encontrado nos 3 endereços que o MPF informou a justiça 

No momento seguinte foi repassado à Justiça quatro endereços nos quais Robinho poderia ser encontrado para ser avisado oficialmente sobre a possibilidade de cumprir a pena no Brasil. No entanto, três deles não têm qualquer sinal do ex-atleta, e mesmo conversando com vizinhos e trabalhadores da região, até o momento nada foi encontrado.

O MPF informou endereços em São Vicente, Santos e Guarujá, no entanto, o mais certo era em Guarujá, onde Robinho possui uma propriedade em um condomínio fechado.

No entanto, as demais localizações foram frustradas e nem mesmo parentes ou amigos foram encontrados. O local citado em São Vicente está incorreto, indicando uma rua inexistente.

Um dos endereços mais conhecidos do ex-jogador em Santos, uma cobertura localizada no bairro da Aparecida, não foi informado pelo Ministério Público Federal.

O local era frequentemente visitado pelo ex-jogador antes da condenação, contudo, ele não tem aparecido por lá nas últimas semanas.

Fonte: LANCE

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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