Execução filmada: novas imagens revelam brutalidade de criminosos em condomínio no Anil
Recentemente, surgiram novas imagens que indicam que os criminosos responsáveis pelo assassinato do cabo da Polícia Militar Anderson Gonçalves de Oliveira, também conhecido como Andinho Polícia, no dia 11 de fevereiro, filmaram o crime. O PM foi morto a tiros em seu condomínio na área do Anil, na Zona Oeste do Rio.
Até o momento, apenas um suspeito foi preso em relação ao caso, e a polícia está investigando a gravação, que mostra que os criminosos iniciaram a filmagem enquanto estavam dentro de um carro e continuaram a gravar durante os disparos de fuzil que mataram o policial.
As autoridades ainda estão tentando identificar os outros indivíduos envolvidos no crime, e acredita-se que o incidente possa estar relacionado à disputa entre milícias rivais e traficantes pela área da Gardênia Azul, em Jacarepaguá.
Os milicianos que têm conexões com o tráfico de drogas estão lutando pelo controle da área onde o policial militar foi morto, que é a vizinhança de Gardênia.
O Policial Militar conhecido como Andinho Polícia, foi morto em seu condomínio por três criminosos armados com fuzis
A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o assassinato. O PM foi morto por três criminosos armados com fuzis. Há outros vídeos que mostram os assassinos entrando no edifício e atirando em Andinho, que estava no corredor do prédio.
A polícia está investigando se Andinho tinha vínculos com a milícia que controla a área, que está sendo alvo de ataques de rivais apoiados pelo Comando Vermelho e também está investigando se os assassinos usaram um dispositivo eletrônico para entrar no condomínio do cabo. A ação toda durou cerca de 15 segundos e os criminosos fugiram pelo mesmo caminho que entraram. Os investigadores estão analisando imagens das câmeras de segurança.
No ano passado, o juiz Bruno Monteiro Ruliere condenou Andinho a 8 anos de prisão por liderar a milícia do Morro da Tirol, que agora é dominada pelo tráfico de drogas.
Durante a operação que resultou na prisão e condenação de Andinho, a influência do policial militar na Gardênia Azul, conhecida como Chico City, também foi mencionada. O policial ficou preso de junho de 2020 a outubro de 2022 e foi liberado por condicional.
De acordo com a DHC, a milícia liderada por Anderson atuava em vários outros pontos, incluindo Pechincha e Madureira, cobrando taxas de comerciantes e moradores.
Fonte: G1