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Exumação comprova que bebê não estava no corpo da mãe assassinada

Os resultados preliminares da exumação do corpo da manicure de 23 anos, grávida de oito meses que foi encontrada morta em setembro do ano passado nos trilhos do trem no Rio de Janeiro, confirmaram que o bebê não estava no ventre da vítima. A exumação do foi realizada na última sexta-feira (6), no Cemitério da Penitência, no Caju.

Tais resultados corroboram o laudo cadavérico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML). Todavia, em razão do estado de decomposição do corpo da mulher, não foi possível detectar a causa da morte nos exames.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a autoria do crime e o que ocorreu com o bebê.

Uma perita especializada em antropologia forense recolheu amostras da medula óssea da mulher durante os exames feitos após a exumação. Caso as amostras estejam em bom estado de preservação, serão enviadas para análise toxicológica.

Uma das coisas que se busca saber com eventual resultado da análise toxicológica é se a vítima teria sido obrigada a ingerir alguma substância abortiva.

De acordo com o laudo cadavérico, não foram encontrados vestígios de placenta ou cortes na barriga que pudessem indicar a retirada do feto por ato cirúrgico.

Em um primeiro momento, a investigação da morte da vítima estava sendo conduzida pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), mas em abril o caso foi remetido para a Delegacia de Homicídios da Capital.

A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha relação com o bebê, que tinha previsão de nascer em outubro e era fruto de um relacionamento da vítima com um homem casado.

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Priscila Gonzalez Cuozzo

Priscila Gonzalez Cuozzo é graduada em Direito pela PUC-Rio, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC e em Psicologia pela Yadaim. Advogada e Consultora Jurídica atuante nas áreas de Direito Administrativo, Tributário e Cível Estratégico em âmbito nacional. Autora de artigo sobre Visual Law em obra coletiva publicada pela editora Revista dos Tribunais, é também membro do capítulo brasiliense do Legal Hackers, comunidade de inovação jurídica.

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