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Falsa guru Kat Torres tem prisão mantida pelo STJ por acusação de tráfico de pessoas e exploração sexual

O que diz a Justiça sobre o caso da falsa guru Kat Torres?

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa da falsa guru Katiuscia Torres Soares, conhecida como Kat Torres, que se encontra presa no Complexo Penitenciário Santo Expedito, em Bangu, no Rio de Janeiro. A acusada é responsável por promover a redução a condição análoga à escravidão e tráfico de pessoas para fins de exploração sexual nos Estados Unidos. Essa é a segunda vez neste mês que a autodeclarada “bruxa” tem a liberdade negada.

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Por que o habeas corpus foi negado?

A defesa de Katiuscia alegou incompetência do Juízo da 10ª Vara Criminal Federal para julgar o caso e solicitou ao STJ a anulação da decisão pela prisão preventiva após o recebimento da denúncia protocolada pelo Ministério Público Federal (MPF). No entanto, o ministro Rogério Schietti não identificou qualquer ilegalidade por parte do juízo federal, negando assim o pedido de habeas corpus.

Qual é a situação atual do processo?

O processo está correndo sob sigilo e a expectativa é que as audiências comecem nesta semana na Justiça Federal. De acordo com a denúncia do MPF, a falsa guru submetia suas vítimas a uma rotina cruel de exploração sexual e laboral nos Estados Unidos, usando seus supostos poderes de “bruxa” para manipulá-las e coagi-las a seguir suas ordens.

Em relatos obtidos pela Procuradoria, uma das vítimas teve que trabalhar mais de 13 horas por dia em um clube noturno após ser aliciada por Kat Torres. A jovem foi coagida a seguir a guru e abandonar seu emprego fixo na Alemanha para se mudar ao Texas, onde foi submetida a uma rotina extenuante e degradante. O dinheiro arrecadado com as atividades ilícitas era todo entregue à acusada.

Ainda em depoimentos, ficou revelado que Katiuscia exercia um forte controle emocional sobre suas vítimas, afastando-as de familiares e amigos e explorando suas fragilidades. Ela também utilizava práticas de “bruxaria” para convencer e manipular suas vítimas, cobrando valores significativos pelos serviços oferecidos.

Redação

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