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Família refuta acusações contra ‘Príncipe’ do PCC morto pela polícia em Santos

Alegações de inocência para o "Príncipe" do PCC

Em uma situação recente em Santos, a família do homem conhecido como ‘Príncipe’ do PCC, identificado como Allan Morais Santos, contesta as acusações contra ele. Allan foi morto no último sábado (10) pela força tática da Polícia Militar na Avenida Martins Fontes, bairro Saboó. A família insiste na inocência de Allan, argumentando que ele estava voltando de uma partida de futebol, sem envolvimento em qualquer atividade criminosa.

Allan, que já cumpriu pena anteriormente e estava, no momento, engajado com o curso EJA (Ensino para Jovens e Adultos) e em atividades profissionais, estava a caminho de casa após o jogo do Jabaquara, equipe na qual atuava como parte da comissão técnica.

Família refuta acusações contra 'Príncipe' do PCC morto pela polícia em Santos
Imagem: Reprodução

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Família do “Príncipe”

Segundo Brenda Morais Santos, sua irmã mais nova, Allan foi abordado pela polícia próximo à entrada de Santos mas foi liberado em seguida. A morte ocorreu posteriormente, na Avenida Martins Fontes, e dentro de um carro pertencente à sua esposa. O relatório oficial da polícia alega que Allan estava armado, uma alegação refutada pela família.

A família também nega acusações de que Allan era sobrinho de Fernando Gonçalves dos Santos, também conhecido como ‘Azul’, um dos líderes proeminentes da facção criminosa PCC.

Brenda argumentou que a sociedade tende a descreditar um ex-detento que estava se empenhando para se reintegrar através do trabalho. Ela, em uma postagem nas redes sociais, argumentou veementemente contra o sistema que perpetua a desigualdade e desacredita a possibilidade de reabilitação social, especialmente frente à aparente injustiça de ser vítima de pessoas cujo papel deveria ser a proteção.

SSP

A Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) foi questionada quanto à disputa da versão oficial dos eventos pela família. A secretaria reafirmou que todos os casos de morte em decorrência de uma intervenção policial são rigorosamente investigados, com o suporte do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Eles informaram ainda que Allan resistiu à abordagem policial, até atingindo a viatura com seu carro. Allan foi mortalmente ferido e, mesmo levado para a Santa Casa, não resistiu. Armas foram encontradas no veículo e, por fim, ficou registrado que Allan tinha antecedentes por tentativa de homicídio e associação criminosa. Complementando, a secretaria afirma sua responsabilidade em investigar rigorosamente qualquer morte derivada de uma intervenção policial.

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