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Família se une para cometer crime nefasto contra pacientes com câncer; entenda

Criminosos têm se especializado no comércio ilegal de remédios provenientes de roubos em hospitais e centros de distribuição. Esses medicamentos de alto custo, adquiridos com recursos públicos, são essenciais para o tratamento de pacientes com doenças graves, como o câncer.

Na região do interior de São Paulo, medicamentos desviados estavam sendo revendidos a uma ONG no Espírito Santo, conforme revelou uma reportagem do Fantástico exibida no último domingo (21). A matéria detalha como o Pembrolizumabe, um medicamento utilizado no tratamento do câncer, que custa quase 22 mil reais por ampola, foi alvo de roubo, prejudicando o tratamento de pacientes.

família rouba remédios
Imagem: Reprodução/Tempo Novo

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Roubo de remédios em família

A investigação apontou José Carlos dos Santos como o principal suspeito. Imagens exclusivas mostram sua enteada, Gabriela Carvalho, e o marido dela, Michael Carvalho, enviando os medicamentos roubados para o Espírito Santo. José Carlos, sua esposa Maria do Socorro e Gabriela foram presos, enquanto Michael está foragido.

A polícia descobriu que a quadrilha atuava há pelo menos um ano no furto de medicamentos, e 12 pacotes partiram do aeroporto de Viracopos, em Campinas, com destino a Vitória, no Espírito Santo. Lá, outra dupla, Gleidson Lopes Soares e Julianna Ritter, estava envolvida no esquema de desvio dos remédios.

Gleidson e Julianna dirigem uma ONG de apoio a pessoas com dificuldade de locomoção na cidade de Serra, no Espírito Santo. A investigação apontou para a participação deles na compra dos medicamentos furtados. A polícia identificou ligações financeiras entre os envolvidos, incluindo depósitos feitos nas contas da ONG e da empresa de produtos hospitalares de Julianna.

O advogado de Gleidson e Julianna alega que ela não estava ciente de que os medicamentos eram furtados, enquanto a advogada que representa José Carlos, Maria do Socorro e Gabriela reconhece a participação deles no esquema, mas argumenta que devem ser responsabilizados na medida de suas culpas.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou que suspendeu o pagamento a José Carlos, alterou os protocolos de segurança e acesso no departamento regional de Campinas e abriu processo para repor o estoque de medicamentos. 

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