O que é fato ou ficção nos filmes sobre o caso von Richthofen?
A Menina que Matou os Pais – A Confissão: O novo filme sobre Suzane von Richthofen
Com estreia marcada para 27 de outubro, o novo filme ‘A Menina que Matou os Pais – A Confissão‘ chega à Amazon Prime Video. Dirigido por Mauricio Eça, esta produção é a terceira focada sobre o caso de Suzane von Richthofen, indiciada em 2002 por ter planejado o hediondo assassinato de seus pais, Manfred e Marísia, auxiliada por Daniel Cravinhos, seu namorado na época, e o irmão dele, Cristian.
Os dois filmes antecedentes do novo longa, nomeados ‘A Menina Que Matou os Pais’ e ‘O Menino Que Matou Meus Pais’, foram baseados nos depoimentos de Daniel e Suzane, respectivamente, ao serem interrogados sob a perspectiva policial. ‘A Menina Que Matou os Pais – A Confissão’ irá expor os julgamentos que levaram à condenação dos envolvidos e os acontecimentos posteriores ao crime.
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Verdades e ficções no caso Suzane von Richthofen
Na série de filmes de Mauricio Eça, Carla Diaz interpreta Suzane em um retrato chocante de normalidade no dia do crime, 30 de outubro de 2002. A realidade, no entanto, é condizente com essa versão cinematográfica, pois, conforme o autor da obra ‘Suzane: Assassina e Manipuladora’, Ullisses Campbell, ela seguiu sua rotina diária de maneira comum, sem levantar suspeitas sobre o ato hediondo que iria cometer.
Abuso familiar: verdade ou invenção de defesa?
Na versão de Daniel Cravinhos, apresentada em ‘A Menina que Matou os Pais’, Suzane era uma vítima de abusos por parte de seu pai, Manfred, desde seus 14 anos, além de retratar Manfred como alcoólatra. Suzane, por outro lado, proferiu em julgamento que a convivência familiar era tranquila até a chegada dos Cravinhos. Essa narrativa, no entanto, é desmentida por Andreas, irmão de Suzane, que em seu depoimento negou a violência e o alcoolismo do pai, porém corroborou a ameaça de deserdar Suzane caso ela não terminasse o namoro com Daniel.
A participação de Cristian no crime
Com a chegada do terceiro filme, nós iremos adentrar a complexidade da participação de Cristian no crime. Cristian, irmão de Daniel, confidenciou a Campbell em uma entrevista que participou do assassinato dos Richthofen “por amor ao irmão”, e previu que acabariam presos por não saberem manejar a situação após o crime. De fato, a compra de uma moto cara acabou levantando suspeitas da polícia e Cristian foi preso.
