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5 fatos misteriosos sobre as brutais mortes de PC Farias e Suzana Marcolino

O mistério por trás do assassinato de PC Farias e Suzana Marcolino permanece sem solução

No dia 23 de junho de 1996, o Brasil foi sacudido pelo cruel assassinato de Paulo César Farias, também conhecido como PC Farias, e Suzana Marcolino. Encontrados mortos em uma casa de praia em Maceió, cada um com um tiro no peito, o caso até hoje está envolto em mistério. PC Farias foi tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Mello e estava envolto em acusações de corrupção e enriquecimento ilícito.

Passados mais de 27 anos, muitos mistérios ainda rondam este caso. Entre eles: quem teria sido o responsável pelo crime, por que a arma do crime teria sido perdida e por que os ex-seguranças de PC Farias e Suzana foram absolvidos. Vamos explorar mais detalhadamente cada um desses pontos enigmáticos ao longo deste artigo.

PC Farias e Suzana
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Há algum culpado identificado?

Inicialmente, a hipótese apresentada pelas investigações oficiais era de que Suzana teria assassinado PC Farias e em seguida cometido suicídio. Porém, o professor de Medicina Legal da Universidade Federal de Alagoas, George Sanguinetti, desafiou essa teoria e apresentou evidências que questionaram esta conclusão. Sanguinetti apontou que, pela posição do corpo de PC, o ferimento e o ângulo de disparo, seria quase impossível Suzana ter sido a autora dos disparos.​​ No entanto, até o presente momento, o crime segue sem uma decisão concreta e ninguém foi considerado oficialmente culpado.

Qual a origem da arma do crime?

A arma usada no crime, um revólver, foi comprado por Suzana uma semana antes do crime. Ela alegou que estava comprando a arma para se proteger já que estava sendo seguida constantemente. Interessantemente, a arma em questão acabou sendo perdida, de acordo com declarações da Justiça, tornando-se mais um mistério envolvendo o caso.

Por que os ex-seguranças foram absolvidos?

Quatro ex-seguranças de PC Farias foram acusados de não impedir as mortes, contudo, todos foram absolvidos pelo júri. Antônio Cláudio de Oliveira, advogado criminalista, afirmou que não há contradição na decisão do júri (sobre o fato do crime ter sido reconhecido como um homicídio duplo e não um suicídio), revelando que eles foram apenas apontados como não autores do crime.

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Os desdobramentos enigmáticos do assassinato de PC Farias e Suzana

À medida que as investigações avançaram, fatores surpreendentes começaram a surgir. Destaca-se o fato de que o primeiro delegado do caso, Cícero Torres, teria autorizado a queima do colchão onde os corpos foram encontrados. Além disso, apesar do cenário trágico, a casa em que as mortes ocorreram não só foi mantida, mas também usada para celebrações de casamentos.

Apesar dos avanços da tecnologia e dos métodos de investigação, o caso PC Farias e Suzanas permanece um enigma sem solução na história do Brasil. Embora muitos anos tenham se passado, os fantasmas dos assassinatos ainda pairam sobre a casa de praia em Maceió, servindo como um lembrete sombrio de um dos eventos mais impactantes do país.

Redação

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